Quem não se governa, será governado e de nada valerá cada aprendizado.

A vida é assim: Ilógica, contraditória, conflitante, dura e incoerente, mas é pedagógica.

A vida é uma professora.

O caderno é extenso. Se aprende com uma ou com centenas de tentativas.

A vida é pedagógica, uma professora experiente.

Mestre dura.

Ela pede calma, ao mesmo tempo que cobra sacrifícios.

Ela bate, mas recompensa com alegria aquele que aprende os seus duros ensinamentos.

Não é uma aula de um só dia.

Não é uma prova de uma só nota.

Não é isso que te define.

Seja paciente.

O formidável é entender que a vida só será boa, quando houver equilíbrio entre os dias, as facilidades e dificuldades, as pancadas e afagos, tranquilidades e problemas.

E a balança da vida vai se equilibrando a partir de cada nova escolha.

A escolha da vez foi certa ou errada?

Quem tem essa certeza?

Ninguém.

Só temos que saber que as tentativas fazem parte das lições que que a vida, pacientemente, ensina. E cada aula é importante.

Tente guardá-las e não esquecê-las.

Um quadro em branco, fica bem na sua frente e o giz está sempre na sua mão.

Você deixaria o acaso ou outra pessoa ser a responsável por escrever o seu destino?

O caderno é extenso e vida é pedagógica.

Escreva sua história, desenhe sua vida, trace seu próprio caminho.

Não deixe que ninguém carregue o seu aprendizado por você.

Quem não se governa, será governado e de nada valerá cada aprendizado.

Depois que transborda, não adianta chorar pelo leite derramado.

A mala da sabedoria adquirida no passado é essencial para cada decisão a ser tomada no futuro e deve ser propriedade exclusiva de cada um.

Cada um carrega a sua.

Não deixe que coloquem o seu destino numa mala e o carreguem por você.

O que você quer já é seu, você tem o aprendizado, agora faça por merecer.

Faça acontecer.

*Foto de Aaron Wu no Unsplash

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Escrever é uma fuga que sempre uso. Não tenho temas. Não tenho destinos. Alguns devaneios e desatinos, quem sabe. Solto as palavras ao vento. Viajo ao vê-las viajando pelo ar. Recolho as que voltam nos relentos das manhãs e me lavo em seus afagos. Eu me aguo, renasço. Palavras me acariciam a alma, despertam-me sentimentos, paz, calma. Leio, releio, rascunho e escrevo. Faço dos textos da minha lida, as estrelinhas da minha vida