Não espere o momento perfeito, o perfeccionismo te paralisa!

Estou aprendendo a tocar um novo instrumento, chama-se ukulele. De origem havaiana, o ukulele é composto por 4 cordas, é um pouco menor que o violão. Mas hoje não vim falar sobre a história do instrumento. Apenas vou usá-lo como referência para transmitir a mensagem que quero passar nesse texto.

Alguns anos atrás, comprei um violão e comecei a assistir vídeo-aula para aprender a tocar, mas infelizmente, perdi o instrumento. Alguns anos depois, mais precisamente no início desse ano, fui a uma aula de violão e vi uma moça com o ukulele na mão. Me apaixonei no mesmo instante e decidi que queria resgatar aquele antigo sonho de tocar um instrumento.

Ao invés de comprar um novo violão, comprei o ukulele. Não perdi o gosto pelo violão, mas achei o ukulele mais fácil e prático. Além de ser menor que o violão, tem menos corda, o que facilita o processo de aprendizado de alguém que está começando.

O que quero dizer com tudo isso?

Não espere o momento perfeito para começar a fazer algo que você sempre quis fazer porque esse momento não existe.

Eu poderia pensar: “ah, não tenho coordenação pra tocar, muito menos voz para cantar”. No entanto, ao invés de me auto boicotar, pensei: “quero tentar”.

E olha, estou amando cada segundo do processo de aprendizado.

Vi uma frase que diz mais ou menos assim: “o perfeccionismo te paralisa”.

Essa frase é o título do último vídeo da psicóloga e palestrante Marinalva Callegario.

Achei sensacional.

Sabe porquê? Porque às vezes a gente deixa de fazer algo porque julgamos que não temos recursos para iniciar. E por isso, passamos anos esperando o momento perfeito que nunca chega.

Ué, mas o início de um processo não é justamente o ato de começarmos do zero?

Pois é, meu amigo(a). Mas infelizmente, a gente se limita com a desculpa de que não é o momento ideal.

E quando será?

Quer aprender a tocar um novo instrumento? Estude.

Quer começar a escrever? Comece.

Quer gravar vídeos para o YouTube mas não tem câmera? Pega o celular, grava e posta.

Simples assim.

Quando acerto um acorde e uma batida, fico tão feliz que canto, ainda que desafinado. É uma forma que encontrei pra comemorar um pouquinho do meu progresso.

Quem disse que o aprendizado implora por perfeição?

Não se cobre demais, de um passo de cada vez e curta o processo.

O momento quem faz é você.

*Foto de Zach Vessels no Unsplash

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Estudante de jornalismo, radialista por amor, escritora nas horas vagas. Adora das boas risadas, costuma passar os domingos de pijama assistindo filmes e séries. Apesar de não curtir baladas, é incapaz de recusar uma rodinha de violão, e para pra cantar junto. Mesmo desafinada, garante que é simplicidade em pessoa.