Sozinha ou acompanhada? Quantidade não significa qualidade: Quando a gente se sente sozinha em meio a multidão!
Prédios altos, barulho, movimentos constantes de carros, buzinas, o ir e vir de tantas pessoas, agitação constante, movimentação, muitas pessoas indo e vindo; e tanta gente sozinha, muita solidão, insensatez e desvario.
Tudo é urgente: produzir, dinheiro, comprar, ter, fazer… Mas as pessoas e seus sentimentos são deixados para depois, não importam tanto assim, nem para si próprias, nem para o outro.
Um aglomerado de urgências e buscas constantes por tudo, e tudo pode ser quase nada, mas é preciso ir lá fazer, buscar, querer, comprar… e o “ser” fica para outro momento, outro lugar.
Suprir coisas materiais por sentimentos, não pensar, esvaziar a mente, pensar em nada, qualquer programa, qualquer coisa sem nexo é melhor que o vazio existencial, pelo menos evita de pensar no que vem de dentro, no que é grito interior, no que é vazio da alma que clama por necessidades reais. Mas quem está preocupado com necessidades reais?
Ninguém tem tempo para isso, há muita ocupação, ninguém pode dar atenção para essas coisas profundas, do sentimento, deixe para lá, esqueça, encontre algo que distraia e divirta, para esquecer os buracos, para não ver necessidades reais.
Siga vivendo o que está na sua frente – muito pouco ou quase nada -, mas não pense, porque só dói, se parar para pensar.
Não é melhor a ilusão de viver anestesiado pela busca constante de tudo que é possível ou impossível ter!
O melhor é aprender a ser feliz sozinha, antes de querer ter alguém ao lado.
Em um mundo com tantas distrações e tantas necessidades disfarçadas, pode se viver o pouco ou quase nada e pensar que é o suficiente, é só se cercar de muitas coisas materiais, atender ao ego, aos caprichos do corpo, da gula, do entretenimento para não parar e pensar. Pode-se beber para distrair ou entorpecer …
Para que consciência, pensar? Vai vivendo do jeito que dá… mesmo que não esteja dando mais, é possível não pensar…
Pessoas vazias, mundo vazio, pessoas cheias de coisas, de compromissos, de coisas materiais, anda para cá, anda para lá, mais coisas urgentes, atende aqui e acolá. Nada pode ser para depois… Tudo é urgente… pois é preciso pagar, pagar isso, aquilo… é preciso dar conta, trabalhar, complementar… E a vida do sujeito, a vida de verdade vai ficando para trás, isso é costumar.
Alguém um pouco mais comprometido com sua natureza, com a consciência diz para o outro: -Ei, pare um pouco, vamos ver um pôr do sol?
O outro diz: Desculpe, hoje não posso, preciso ir correndo continuar o trabalho em casa, muito trabalho! Não tenho tempo. Obrigado, fica para outro dia.
Certo dia, alguém como essa pessoa, que não pôde ir ver um pôr do sol, vai a um consultório de psicologia. E em uma consulta, percebe que não sabe quem é de verdade, está perdido, não gosta do que faz, tem dúvidas sobre o que sempre considerou melhor para si; não conhece suas reais necessidades, a vida passou e sente-se infeliz, sozinha, sem motivação, desanimado e não consegue saber quais são seus sonhos… Encontra-se triste, depressivo, desanimado…
Um dia, a conta chega; de tanto descaso consigo mesmo, de tantas coisas pequenas e vazias que fez serem grandiosas.
Quantidade não significa qualidade. Tempo é vida. É preciso cumprir metas e obrigações, mas não viver imerso somente nas obrigações, na desmotivação, falta de brilho, falta de motivação na busca de interesses maiores, interesses do seu “ser” e de prazer em ser você.
Você é um ser da natureza, aproxime-se dela, busque contato com os seres vivos, plantas, sol, lua, mar, cachoeira e pise a grama… Você troca energias e se abastece com a natureza, VOCÊ NUNCA ESTÁ SOZINHA QUANDO SE PREENCHE DELA. Pés descalços na areia ou na grama podem contribuir muito para fortalecer seu ser…
Não deixe para outro dia algo que pode aproveitar agora. A vida passa e a infelicidade cresce, não somos concretos, precisamos de muito mais do que somente coisas materiais, precisamos viver a nossa natureza.
Você é muito mais do que o prédio que mora, você é muito mais do que o carro que possui, você não é feito das ruas que anda, você não é o arranha-céu onde vive, você não é sua empresa…
Seu caminho pode se ampliar, suas escolhas também, depende de conseguir compreender quem é você de verdade e quais são suas reais necessidades… Cabe você compreender o que precisa de verdade e o que foi acreditando que precisava…
Um novo caminho, uma nova estrada pode começar a qualquer momento, você pode mudar a rota, fazer um outro percurso, ir por uma nova estrada, um novo caminho, reestruturar sua vida em novos parâmetros, totalmente diferentes dos que conhecia, dos que vivia…
Você pode surpreender a vida, e com isso se surpreender. Você pode se tornar a companhia mais preciosa que você pode ter.
*DA REDAÇÃO SAG. Foto de Zulmaury Saavedra no Unsplash
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