“Homem preto não quer a mulher preta”, diz Glória Maria.
Nada blinda preto de racismo, nada. E com mulher preta é pior ainda. Nós somos mais abandonadas e discriminadas, porque o homem preto não quer a mulher preta. Nada blinda a gente. Você tem que aprender a se blindar da dor, isso é importante. Se você for esperar uma proteção universal, você está perdida. Você tem que fazer com que a vida te faça aprender a se blindar”, disse Glória Maria, ao ser questionada por jornalista, se a fama a protegeu de alguma maneira.
Em recente entrevista ao programa Roda Vida, da TV Cultura, a jornalista Glória Maria, expôs a sua angústia quando o assunto é o racismo.
Glória Maria também contou que suas duas filhas, Laura e Maria, foram vítimas do preconceito.
A primeira ouviu que “a cor dela era feia”. A segunda escutou: “você, sua macaca, não fala nada”. Em ambos os casos, as falas foram ditas por adolescentes de “escolas de elite”.
Para a apresentadora da Rede Globo, “Isso não vem da criança, isso vem da família. (…) Quando ele (amiguinho) falou, queria machucar. E a maneira que tinha é para machucar era ofender racialmente. Isso que acho uma coisa trágica. Se ele sabe que chamar de macaca é uma ofensa racial, é porque foi ensinado”, finalizou.
Além da pauta, racismo, Glória Maria também falou sobre a sua recuperação depois de ter sido submetida a uma cirurgia de emergência para retirar um tumor no cérebro.
“Não pensei na possibilidade do fim nem por um segundo – afirmou. Se eu não tivesse descoberto naquele momento, o tumor me mataria em 15 dias. Criou um edema que inflamou, me fez ter uma convulsão. Vivi a primeira bênção porque não me deixou sequelas. Tinha 30, 40% de chance de sobreviver e 20% de sobreviver sem sequelas. Mas não tive medo. A vida é isso. Você está vivo para passar por todo tipo de experiência. É que o ser humano tem a tendência de querer viver num mundo cor-de-rosa”, contou.
É inegável que até mesmo as pessoas famosas e que vivem em um ambiente social favorável, ainda sofrem com o racismo e com a maldade alheia. Pensemos então, o que sofrem as mães e crianças negras das periferias.
Que o racismo seja combatido e que as pessoas que ainda ensinam suas crianças a se sentirem superiores porque são brancas, sejam devidamente repreendidas.
*DA REDAÇÃO SAG. Com informações Roda Vida.
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