Tutores usam cannabis para tratar pets doentes graças a liminares na justiça
É importante ressaltar que os estudos clínicos com cannabis em animais ainda são recentes, por isso a importância do acompanhamento de um profissional habilitado para controlar as dosagens.
A maconha está saindo das profundezas do preconceito onde ela foi colocada por “brancos” igonorantes, e finalmente, está sendo trazida para a realidade do que ela realmente é, e sempre foi: Um remédio natural.
A novidade é que não são apenas os humanos que estão se beneficiando COM A CANNABIS, mas também os animais.
Vários pets doentes também têm obtido melhora significativa nas mais diversas patologias, até naquelas que não existem precedentes de tratamento possível na medicina atual, com o uso da cannabis medicinal.
Dados da Associação Brasileira da Indústria de Canabinoides mostram que cada vez mais veterinários estão prescrevendo a cannabis para o tratamento de bichinhos.
“Existem resultados comprovados, principalmente para dor, displasia, distúrbios cognitivos, alterações comportamentais como ansiedade, dermatites atópicas e dificuldades com o treinamento higiênico. Outro resultado positivo é no controle de crises epiléticas. Profissionais também já estão tratando pacientes com câncer. Neste caso, os estudos ainda estão em andamento e são indicativos”, disse a neurologista e acupunturista Magda Alves de Medeiros, que é professora titular em fisiologia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e coordenadora científica do grupo de trabalho do Conselho Regional de Medicina Veterinária do RJ.
Como, a Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – só permite que produtos com cannabis industrializados e importados, destinados a seres humanos, sejam comercializados no Brasil, profissionais veterinários vem receitando o medicamento com base em uma brecha jurídica e de liminares na Justiça.
Eles alegam que quem regula a atividade de veterinário é o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento — cabendo a fiscalização ao Conselho Federal de Medicina Veterinária — e que o estatuto da profissão permite que adotem qualquer tratamento que julguem necessário.
A regulamentação
E para garantir que a terapia seja usada com segurança e amparada pela legislação, Conselhos Regionais de Medicina Veterinária estão estruturando o tratamento.
A professora Magda Alves de Medeiros afirmou que dificilmente ocorrem efeitos colaterais em animais domésticos e silvestres. Porém, é importante ressaltar que os estudos clínicos em animais ainda é recente, por isso a importância do acompanhamento de um profissional.
“Geralmente os tutores que optam pelo tratamento são pessoas que já tentaram de tudo e não tiveram sucesso. Tratei um husky siberiano de 2 anos que tinha convulsões e não respondia mais a medicação. Depois que ele começou o tratamento, não teve mais convulsões”.
Valor do tratamento é autíssimo
O preço dos frascos varia de R$ 250 a R$ 600, de acordo com a composição do óleo.
O mais utilizado é o Full Spectrum, considerado mais efetivo e seguro por ter todos os componentes medicinais da Cannabis sativa.
“Os conselhos de farmácia e veterinária estão se movimentando, promovendo eventos sobre a substância e em cima da Anvisa. Estamos esperançosos”.
A revolução no tratamento de doenças
Dados da Associação Brasileira da Indústria de Canabinoides apontam que o consumo de produtos importados à base de canabidiol para uso medicinal no Brasil teve alta de 110% no ano passado, em relação a 2020. Isso significa que mais pessoas estão apostando no tratamento a base da erva e estão colhendo benefícios consideráveis, que não obtiveram com outros medicamentos autorizados.
Está na hora da legislação mudar para que famílias possam ter acesso a esse medicamento tão rico.
*DA REDAÇÃO SAG. Com informações de Mais Goiás
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