Justiça do Rio autoriza paciente com insônia e ansiedade a plantar maconha no seu quintal!

Uma paciente de 53 anos com quadro de insônia, depressão, ansiedade e gastrite, conseguiu na Justiça Federal do Rio de Janeiro um salvo-conduto que a permite plantar e importar sementes de cannabis (maconha) para o seu tratamento médico.

Além disso, o salvo-conduto garante que ela não seja alvo de prisão em flagrante pela produção da planta, nem tenha a sua plantação e sementes apreendidas pelas autoridades.

A paciente já havia conseguido junto a Anvisa a autorização para a importação de extrato de canabidiol, em 2021. No entanto, o custo elevado do remédio a base de CBD Tincture inviabilizou o tratamento, mesmo com a permissão legal.

A solução, não só para ela, como para a sociedade em geral, portanto, seria permitir que o paciente possa plantar cannabis para fins medicinais em casa. E foi exatamente isso que ela fez, ela recorreu à Justiça.

A cannabis é um composto natural extraído da maconha, ela é usada para o tratamento de diversas doenças e, atualmente, existem centenas de estudos comprovando a sua eficácia em diversos problemas de saúde, com resultados surpreendentemente bons e avanços significativos.

Quanto mais se estuda, mais os benefícios da maconha são descobertos. Não é sobre ser contra, é sobre ter conhecimento e reconhecer os fatos. A UNIFESP, há 8 anos lançou uma pós-graduação para quem se interessar em se especializar no assunto. Diversos porfissionais, de advogados, médicos, veterinários, neurocientistas, psicólogos até jardineiros, estão entre os professores do curso com autorização do MEC.

O preconceito há muito anos vem impedindo o livre o uso da maconha, antes de julgar, antes de mostrar a sua ignorância publicamente, estude. Pare de passar vergonha criticando quem usa e procure se informar.

É uma injustiça o que os pacientes e usuários precisam sofrer por conta da falta de conhecimento de pessoas que colocam o preconceito acima de tudo e de todos. É preciso olhar urgentemente para as leis e facilitar o acesso, bem como, o plantio de quem precisa e quer fazer o uso. Quem quer plantar em casa, não quer contribuir com o tráfico, muito menos, encher os bolsos da industria farmacêutica de dinheiro. Já basta.

Depois de anos de injustiça contra uma planta e contra quem a usa, é preciso que se faça justiça e se reconheça que tantas prisões poderiam ter sido evitadas se as leis não criminalizassem quem apenas quer ter o direito a saúde.

*DA REDAÇÃO SAG. Via @jornaloglobo Foto: reprodução

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