“Onde há uma vontade há um caminho” – TAO.
Aprendi que, quando uma porta não abre, é um sinal de que, talvez, aquela não seja a melhor escolha ou o melhor caminho para a minha vida.
Por Iara Fonseca
Quando bato em uma porta e ninguém abre, recebo como um sinal de que aquela não era a porta certa. Talvez, pode até ser que ela venha a se abrir mais pra frente, mas no momento, ela está fechada, e é só isso que importa.
Ficar pensando que aquela porta que não se abriu, é a única porta possível, nos limita e nos atrasa a vida. Você até pode voltar mais tarde e tentar bater novamente, insistir e persistir pode sim dar certo, mas enquanto essa porta não abre, bater em outras e se abrir para novas possibilidades é uma atitude inteligente.
Algumas vezes, a gente insiste em bater em portas fechadas e essa insistência acaba com a nossa autoestima e destrói a nossa autoconfiança.
Perceba se a sua insistência não está sendo motivada pelo ego que não aceita o não como resposta.
Acontece que, quando você está sendo guiado (a) pelo ego, geralmente, você acaba fazendo uma escolha errada que te leva a desvios que mais te afasta do que te aproxima dos seus sonhos.
Eu já bati em muitas portas e elas não se abriram. Quando uma delas se abriu, eu a agarrei, como se aquela, fosse a minha única chance, como se aquele fosse o único caminho.
Com o tempo, percebi que ter medo de uma porta não se abrir, muitas vezes, faz com que a gente aceite qualquer uma, e nem sempre, aquela porta aberta vai nos gerar bons frutos, e não oferecerá a felicidade que a gente merece.
Já bati em uma porta e ela se abriu, mas só havia um limão, mas decidi fazer uma limonada deliciosa, mas também já insisti em tirar sugo de frutas apodrecidas e me dei muito mal.
Oportunidades existem aos montes, mas quando a gente insiste em uma porta que está fechada por orgulho ou simplesmente, porque a gente acha que só aquela porta vai nos satisfazer, a gente perde tempo precioso.
Muitas vezes, o que está te levando a obter resultados negativos é a sua escolha diária em insistir em fazer tudo igual, achando que as suas atitudes estão certas.
Não sou uma pessoa que desiste fácil dos meus sonhos, aliás, não sou uma pessoa que desiste, mas com o autoconhecimento, aprendi a ser mais flexível e passei a me adaptar as novas possibilidades que aparecem.
Decidi ouvir mais a minha intuição do que o meu ego e essa escolha, me fez enxergar novas portas, e fez toda a diferença na minha vida.
Quando você bate em uma porta e ela não se abre, talvez esse seja um sinal de que essa escolha iria te levar para um caminho que não é o seu!
*DA REDAÇÃO SAG. Texto de Iara Fonseca, jornalista, escritora, editora de conteúdo dos portais Resiliência Humana, Seu Amigo Guru, Homem na Prática e Taróloga, facilitadora do método de AUTOEXPANSÃO.
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Foto de Letizia Bordoni na Unsplash
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