O número de mulheres agredidas fisicamente só aumentam, os últimos dados, referente a 2018, revelam que 573 mulheres são agredidas por hora no Brasil, e que a maioria, 76%, sofreram nas mãos de pessoas da família.
O levantamento foi realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e estima que mais de 16 milhões de mulheres, cerca de 27,35% das brasileiras, sofreram algum tipo de violência.
A maioria, 60%, possui de 16 a 24 anos. Na faixa dos 25 aos 34 anos, o índice é de 54% e, dos 35 aos 44 anos, de 33% já foram agredidas ou sofreram algum tipo de violência.
Sobre isso o que eu tenho a dizer…
Sem lamentações, e repetir mais do mesmo, venho informar que agora as mulheres poderão ter armas. E que muitos homens morrerão por legítima defesa, se elas se prepararem para o uso dessa ferramenta.
Quem me conhece vai dizer: A Iara só pode estar louca, ela é da paz e nunca falaria uma coisa dessa!
Pois é, mas muitas pessoas pensam assim, como a arma tem que ficar dentro de casa, porque é chamada “posse”, o homem também pode utilizá-la, agora com mais facilidade, contra a sua própria companheira, se ela ousar ter uma…
Com o tempo, começaremos a entender que desarmar a população, inclusive e principalmente, os bandidos, é a única e melhor solução para diminuir o índice de violência no Brasil.
Estampado em todos os jornais, vimos os últimos acontecimentos envolvendo um dos filhos do então presidente publicar em sua rede social que se a mulher agredida tivesse uma arma, a violência não teria acontecido. Políticos envolvidos com milícias corruptas, e coniventes com criminosos armados até os dentes,e os nomes do alto escalão vem sendo descobertos pela imprensa, também por isso, a população segue com medo, já que se correr o bicho pega e se ficar o bicho come.
Quem irá nos defender então? O Chapolin Colorado, eu to achando… Só por Deus! Misericórdia, gritamos desesperados!
Mas o que fazer então? Mesmo sendo total da paz, algumas horas eu entendo que devemos arregaçar as mangas e encarar de frente, não devemos nos acovardar e nem nos calar.
Mesmo instaurando a cultura machista que querem, matando as mulheres pelo país a fora, não devemos ter medo!
Podem implantar regras e modelos de condutas nas escolas para criar meninos e meninas que respeitam leis e serão patriotas, já que muitas famílias são tão desestruturadas que não conseguem educar seus filhos. Mas é urgente que se aplique uma educação, que a base seja o amor e a igualdade, não o temor a Deus, porque na minha humilde opinião, Deus não deseja que nós tenhamos medo dele, mas sim, segundo o que Jesus nos ensinou, ele quer que aprendamos a amar. E amor é totalmente o oposto do medo!
Quem ama não tem medo, quem ama tem coragem!
Por tanto, não devemos aceitar nenhuma forma de controle da liberdade do que é natural no feminino, e não se deve aceitar nenhum tipo de violência, nenhuma forma de discriminação ou covardia.
É urgente mães, que vocês ensinem seus filhos homens a respeitar as mulheres, e as vice e versa, e não só elas, mas todos aqueles que vivem nesse mundo. Mas é impossível pedir isso para as mães que são machistas assumidas, e vociferam ignorâncias por aí. Sim, existem aos montes.
Você não precisa ensinar seu filho, na sua ignorância e medo de ele virar “bixa”, a “comer” mulheres, você precisa ensinar seu filho a gostar de mulheres. Gostar de verdade.
Você não precisa ensinar seu filho a ser cavalheiro e fazer a corte, mas você precisa ensiná-lo que lugar de mulher é onde ela quiser, e você, não necessariamente, precisa ser feminista para isso, você simplesmente educa porque é o certo.
A base do amor está na liberdade, e para se dizer uma pessoa de bem, de Deus, de qualquer que seja a Igreja ou crença, que a faça sentir uma pessoa digna e que merece respeito, você precisa primeiro, olhar para si mesma e perguntar: Jesus faria isso?
O mesmo eu digo para os pais que vivem aí dando mal exemplos para os filhos, que maltratam suas esposas, mesmo que só com a psicologicamente e não fisicamente, para você eu digo o mesmo.
Foto: Fabio Rodrigues Posebom/Agencia Brasil – Imagem: Maria da Penha