O sensitivo eventualmente recebe um alerta de algum perigo, perda ou dor, mas não consegue identificar qual é o problema ou o que realmente vai acontecer.
Isso gera uma grande angustia, e na maioria das vezes desencadeia quadros de ansiedade, síndromes do pânico, depressão, entre outras doenças da alma.
O fato é que o sensitivo que não estuda e não busca entender os próprios processos, e até mesmo quem estuda, muitas vezes, não tem ordem espiritual de revelar o que acontecerá completamente, principalmente quando há uma condição intransferível a ser vivida, por exemplo, quando um carma deve ser cumprido, ou uma importante lição aprendida.
Aquele que recebe a mensagem, se não busca esclarecimento e autoconhecimento corre o risco de realizar interpretações erradas sobre um fato ou acontecimento.
Percebo que muitos dos meus leitores relatam ter alguma característica de pessoas empatas e sensitivas, mas não entendem muito bem o que acontece com eles próprios, duvidam, ou sentem medo, não querem sentir o que sentem e se recusam a trabalhar essas suas aptidões que fazem parte da sua missão nesse mundo!
Todos nós assumimos compromissos de serviços distintos quando nos preparamos para voltar a esse mundo, acredite você ou não, o que você sente não é um poder exclusivo, milhares de pessoas sentem as mesmas coisas, mas a misericórdia divina permite que utilizemos o livre-arbítrio para escolher o serviço ou a vitimização.
Quando escolhemos o serviço, o ideal é que busquemos o autoconhecimento e também recorramos aos ensinamentos da espiritualidade, não apenas através de espíritos que se manifestam alegando que precisam se comunicar, pelo contrário, o sensitivo precisa doutrinar esses espíritos para que eles se manifestem apenas em local de serviço, ou seja, em um centro espírita, ou em casas de ajuda assistenciais de religiões diversas. No momento em que o sensitivo, ou até o médium, se afastada da máxima “vigiai e orai, alegando confiança em seus dons, e começa a se esquivar do seu compromisso, algumas situações conflituosas começam a se manifestar e a causar grande tormento em sua vida, mostrando que não se deve perder a oportunidade de prestar esse serviço! Pode exigir muita doação, mas representa um grande passo na evolução de quem se empenha!E uma estagnação ou até retrocesso naqueles que se esquivam…
É aí que começam os sintomas de vitimização. Esse sensitivo, que assumiu um compromisso de trabalho e de servir ao próximo, quando do advento do esquecimento, acaba se esquivando da responsabilidade e tentando conviver com esse “sentir”, que o atormenta em níveis diferentes, uns mais outros menos, em muitos casos acarretando em depressão, e outros, se transformam em “loucura”. Sim, acredite, a falta de estudo e trabalho desses aptidões pode resultar em em um descontrole e desequilíbrio mental, alguns chegam ao ponto de tirarem a própria vida.
A recusa no processo de entendimento sobre a sua própria faculdade mediúnica pode levar o sensitivo a loucura sim, e a solução é simples e ditosa, estudar e trabalhar!
Quando deixamos o egoísmo de lado e começamos a nos doar para o benefício do nosso próximo, um sentimento de dever cumprido invade nossos corações, e não tem preço que pague esse sentimento, quem planta amor, colherá amor, inevitavelmente!
Viemos nesse mundo para servir, uns de uma maneira, outros de outra, por tanto, não percamos nossa nova oportunidade de burilamento por nada.
Estudem meus amigos, e quando se sentirem prontos, se coloquem a serviço da espiritualidade!
Deixo aqui um recado da espiritualidade para que vocês entendam o serviço que escolheram, mas não se recordam: A
“mediunidade é, por certo, um privilégio, no sentido de
que constitui importante concessão ao Espírito encarnado que
deseja acelerar seu processo evolutivo, servindo ao
semelhante, mas não coroa e cetro a conferir poder sobre os
demais, halo de santidade para ser admirado ou virtude
pessoal para ser louvado – é apenas uma faculdade natural
para ser utilizado como instrumento de trabalho.
Por que iria o telefone sentir-se orgulhoso apenas por
transmitir a voz humana por seu intermédio? Se assim fosse, a
televisão teria direito a uma parcela maior de vaidade,
porque além da voz, transmite também imagem, cor e
movimento.” “Diversidade dos Carismas – Vol. 1” – Hermínio Miranda