O médium deve atentar para os seus canais energéticos e mentais, com o objetivo de os manter desobstruídos para que possam fluir livremente as suas ideias e para que consiga deixar, igualmente circular as ideias dos espíritos.
Para Rubens Santini a mediunidade é uma transfusão de pensamentos, ele afirma que é o pensamento e a vontade dos Espíritos que as direcionam.
Ele ainda diz que o médium acaba por abdicar de sua intimidade para que haja essa comunicação. “Se ele adota atitudes de descaso, indiferença e preguiça, estará chamando para sua convivência Espíritos semelhantes. A mediunidade é um instrumento de trabalho, não para uso e gozo pessoal, mas para servir”, completa.
Algumas vertentes filosóficas afirmam que existem muitos espíritos sofredores e que somos assediados a todo momento por eles: no trabalho, em casa, em momentos de lazer, literalmente em todos os lugares.
O que devemos fazer então para nos proteger?
Para Santini, a questão não é apenas se proteger, ter mediunidade é uma oportunidade muito mais abrangente. “Muitas vezes, com uma simples oração podemos, através da mente, aliviar as dores de muitos irmãos que vagam em sofrimento.
Ele ainda explica em outras palavras que é como se o sensitivo estivesse sempre com uma lamparina, e atraído por essa luz, esses sofredores se aproximam. “O médium é um farol no escuro do oceano”, diz Santini.
Para ele, a capacidade de fazer o bem foi disponibilizada a poucos, nessa faculdade sensorial, por tanto, deve-se aproveitá-la e colocar-se a serviço com responsabilidade, nunca esquecendo das máximas de Cristo, “vigiai e orai”.
Estejam vigilantes ao explorarem esse universo de pensamentos meus amigos médiuns, a oração é um presente tanto para nós quanto para eles.