Ein? É comigo? Aprendi a fingir que não li. Não vi. Não escutei. Não sei.
Para o que não me serve, aprendi a não voltar mais na mesma tecla.
Aprendi a correr sem olhar somente para os próprios pés.
Cabeça erguida durante a partida, pois a vida é esse jogo que só se entra pra ganhar.
Sigo adiante, buscando sonhos distantes e olhando por cima de muros que não me seguram mais.
Aprendi a olhar firme pra frente, avançando intensamente, sem tropeçar.
Aprendi pelo olhar do outro a me enxergar.
Aprendi a ver o mundo.
Passei a me priorizar quando descobri que mar raso não serve para mergulho profundo.
Agora só quero o melhor.
Consigo entender, perfeitamente, quem me quer bem e quem só quer me ver na pior.
Aprendi a canalizar as energias ao meu redor. As boas, absorvo. As ruins, nem me envolvo. Pro que é positivo, sou recíproco: Devolvo.
Aprendi que é melhor andar descalço da soberba e desarmado de rancor.
Só caminho por estrada que engrandece, de maturidade, generosidade, de partilha, de amor. E isso a gente só aprende machucando alguns e sendo machucado por muitos.
Já que tudo retorna, quero receber de volta somente o que me faz bem. Razão? Tua opinião? Nem quero. Pra quê? Pra quem? Você quer?
É tua, deixo toda pra você. Certas coisas, a gente precisa relevar. Deixa passar, sem revidar, sem entender. Sem respostas, sem rebates, sem trocos.
Absorver tudo endoidece, só faz a gente enlouquecer.
Deixei de lado as sombras, sobras e sacrifícios e uso a vida com essa luz forte, abundância e prazer.
Viver não deve ser isso de suportar tudo.
Algumas tempestades deixo passar, porque sei que depois assistirei o sol surgindo, lindo.
Pra isso, aprendi a quebrar regras em meu próprio benefício.
Agora é assim. Seguir? Só sorrindo.
Compreende isso?
Pra quem vem ofender, a resposta que dou é um gigantesco silêncio. Aula da vida que não esqueço jamais.
Aprendi que nada pode ser tão bom e precioso, quanto o nosso mundo repleto de gente querida e cheinho de PAZ.
Desperta e faz um mundo bom assim pra você!
O restante? O que não interessa? Abstrai. Finge demência. Deixa passar!