Um dia você sai e encontra uma estrada ruim pela frente, mas é o caminho que você necessita percorrer e que vai fazer você chegar ao seu objetivo.

Mesmo com toda dificuldade, você precisa passar por ela.

Seu sonho está lá no final da jornada. E você não consegue ver o que está adiante.

E você não pode mais retornar.

Algumas vezes, você passa por ela solitário, essa estrada é sua, é sua cruz. Mas se no fim existe luz, vale a pena todo o sacrifício, vale acreditar.

É como um nó que você deu e só você pode desatar. De alguma forma, você sente que consegue chegar ao fim e que é lá que você irá se encontrar.

Quando andar por uma estrada ruim for a única alternativa, que ela seja passageira, que seja estreita, apertada, complicada, mas que te leve aonde deseja chegar.

Quando você se vê envelhecendo e pensa nas mil portas que já abriu e nos mil caminhos que já percorreu, aprende que é melhor estar numa estrada ruim do que pegar novamente uma estrada errada.

Você se lembra de todas as vezes que precisou desviar por trajetos piores e desconhecidos.

Algumas vezes, parece que isso foi ontem. Outras vezes, parece que foi há um milhão de anos. E essa persistência em conseguir, te torna mais forte, mais rápido, mais preciso.

Você já sabe aproveitar quando surge um caminho novo, em que você não precise sentir medo de andar.

Para se chegar aonde se deseja é preciso ir, ficar parado não te leva a nenhum lugar.

O único jeito de vencer, é jogar. O único jeito de chegar, é partir.

Esse caminho ruim passa, acaba. Passe por ele confiante.

Prefira os passos pequenos, esqueça essa ganância de só querer dar passos grandes.

Passe pelos buracos, pelas pedras, invejas, descrédito, dúvidas e tormentas. Só passe.

Você vai sorrir.

Uma hora, depois daquela subida mais difícil, a vista se abre, tudo fica bem e essa estrada ruim chega ao fim.

Não vai ser fácil, vai ser cansativo, vai levar tempo, mas vai valer a pena, você vai ver.

Mas a felicidade mora ali, no ponto final de toda jornada difícil porque a gente manteve a esperança e a fé de percorrer.









Escrever é uma fuga que sempre uso. Não tenho temas. Não tenho destinos. Alguns devaneios e desatinos, quem sabe. Solto as palavras ao vento. Viajo ao vê-las viajando pelo ar. Recolho as que voltam nos relentos das manhãs e me lavo em seus afagos. Eu me aguo, renasço. Palavras me acariciam a alma, despertam-me sentimentos, paz, calma. Leio, releio, rascunho e escrevo. Faço dos textos da minha lida, as estrelinhas da minha vida