Vamos deixar claro uma coisa: Gratidão NÃO implica em AMOR. Gratidão NÃO é sinônimo de afeto. Gratidão não obrigada uma amizade a existir. Gratidão não é moeda de troca.
Poucas coisas na vida me apavoram mais que uma Dívida Moral.Tenho absoluto pavor desse povo que gosta de usar a gratidão como coleira para fazer o outro refém.
Eu tenho gratidão por várias pessoas que cruzaram meu caminho e me ensinaram algo ou me ajudaram, mas não necessariamente sou obrigada a conviver e amar todas elas.
Gratidão é um sentimento genuíno, que não pode ser forçado nem cobrado.
Hoje em dia é um tal de ajudar e fazer favor ao outro e depois vir cobrar e exigir um preço altíssimo, que dinheiro nenhum consegue pagar.
Vejo gente que diz que “faz tudo por amor” e nessa conversa mole escraviza os outros.
Fujo da Dívida Moral. Porque, me parece que está raro, encontrar pessoas que realmente ajudam e se dispõe porque querem, porque gostam, porque podem, sem interesses a mais.
Um dívida moral é muito mais cara que qualquer dívida financeira.
Por isso, desconfio sempre quando a “esmola é demais”, hoje eu sei exatamente quem são as pessoas que posso contar quando o bicho pega, o resto, é o próprio bicho tentando pegar.
Tô fora!
Parceria é uma troca mútua, onde as duas partes saem ganhando igualmente, todo o resto é a tal da escravidão moderna…
“Não seja escravo do amor, se coloque a serviço dele, mas esteja ciente de quem o merece genuinamente e de quem apenas precisa dele para se sentir bem! Constantemente, precisamos separar o “joio do trigo” para que não caiamos no ciclo da “devedor e do pedinte”, que gera mal estar, interesses escusos e nada se assemelha ao amor verdadeiro. Amar sem pedir amor em troca é para aqueles que são realmente pessoas que se movem para o bem de todos!” Iara Fonseca
Texto de Bruna Stamato