Aprendi a ser livre; a não dar satisfação; a não estar sempre pronta e disponível.
Aprendi a fazer o que quero na hora que sinto necessidade, sem que me sinta vigiada ou anulada.
Não sei o que é maquiagem. Prefiro cara lavada, café fora de hora; prefiro assistir o que quiser até a hora que o sono vier com a consciência em paz.
Não preciso subir no salto, me espalho onde quiser; não tenho compromisso com a obrigação de estar sempre plena ou feliz o tempo todo.
Curto meus dias de silêncio e não faço questão de correr atrás de ninguém.
Quando a tristeza bate, não disfarço; não finjo, não minto pra mim.
Tem espaço no quarto, tem as coisas na bancada do banheiro, tem a cortina esvoaçando; tem coisas no peito.
Acendo incenso, ando descalça, já não tenho pressa e nem sinto necessidade de estar o tempo todo com alguém.
Aprendi a ser sozinha, aprendi a me gostar de um jeito diferente.
Aprendi que o sofrimento ensina, e que expectativa de mais é se desgastar por dentro.
Gosto de paz, gosto de trégua, gosto de ser eu mesma, gosto de saber que minha companhia é boa pra mim.
Mesmo desarrumada, desajeitada, por vezes cansada, sou eu, sou o momento que escolhi.
Aprendi que tenho que crescer e caminhar com às próprias pernas, e que dependência emocional é ruína e dor.
Não sei o dia de amanhã mas sigo menos calejada.
Pra amar basta que também me ame.
Nem todo mundo tem condição de estender a mão, a alma o coração.
É por isso que me preservo.
Sigo, com a dignidade que ficou.
VOCÊ JÁ VISITOU O INSTAGRAM E O FACEBOOK DO SEU AMIGO GURU?
CONSELHOS INSPIRADORES TODOS OS DIAS PARA UMA VIDA PLENA E FELIZ!