Só alcançamos a verdadeira felicidade quando passamos a amar a vida, e a fazer novos planos com paixão!
A felicidade chega e se instala quando não temos medo de mudar as rotas, quando sentimos que não precisamos mais nos adequar aos modelos de vida impostos por uma sociedade que mascara o sorriso!
“A receita para a felicidade é a conclusão dos seus planos com resultado positivo. Felicidade não é uma obrigação e sim o resultado de conquistas”
Quando desistimos de seguir padrões ou normas pré-estabelecidas por coaches motivacionais, ou pelo imediatismo das redes sociais, abandonamos a necessidade de expor uma vida perfeita, logo, sentimos que não precisamos vender a nossa felicidade para que os outros a vejam, passamos a amar a vida, e fazer nossos planos em silêncio.
“Se houvesse como ter uma vida perfeita, esta tornaria-se imperfeita, pois a perfeição eliminaria as derrotas que antecedem às vitórias para que o prazer seja mais intenso”.
A vida exige paixão
Quem imita a felicidade do outro, não encontra a própria felicidade, pois a felicidade do outro é o resultado da vida dele e de todos os seus pormenores.
O mundo perfeito não existe, mas muitas pessoas acreditam que só serão felizes de verdade, se as coisas forem perfeitas! E enquanto suas vidas não forem perfeitas, elas não conseguirão amar o que já possuem e o que já conquistaram, se é que conseguiram conquistar alguma coisa! Pois quando vivemos uma vida sem paixão, os caminhos que escolhemos, na maioria das vezes, não nos levam a lugar algum!
Quem ama a vida sente a felicidade que advém da plenitude!
“Plenitude é uma felicidade inconsciente e subconsciente. Ser feliz são momentos, e felicidade é uma potencia variada de acordo com o acontecimento. Ter plenitude é ter tranquilidade, é sentir-se realizado e assim, ter, o que chamo de paz interna. É um tipo de felicidade constante em uma potencia baixa e com pequenas oscilações”.
Toda vida vivenciada com paixão gera resultados positivos e as conquistas advindas dela, nos trazem essa plenitude!
O que fazer se não conseguimos amar a vida que temos e nem nos apaixonar por nada?
Para nos sentirmos plenos e realizados, e consequentemente felizes, precisamos conquistar a liberdade e a segurança. E para que essa conquista seja efetiva, é preciso que tanto a Liberdade quanto a segurança sejam vivenciadas com equilíbrio.
Todos os elementos da vida devem ser equilibrados, todas as emoções, sentimentos e comportamentos humanos.
Todos nós buscamos segurança! E acreditamos que se estivermos seguros, seremos felizes!
Mas muita segurança faz-nos perder a liberdade. E muita liberdade faz-nos perder a segurança.
Uma vida equilibrada deve ser regada com doses equivalentes de segurança e liberdade.
Conquistar a liberdade e a segurança são requisitos básicos para que alcancemos a felicidade.
Almejamos a Liberdade e a segurança financeira. Queremos ser livres para trabalhar com aquilo que amamos e também queremos ter segurança de que o trabalho que desenvolvemos será valorizado e nos renderá mais do que o suficiente para que nos sintamos livres para consumir o que desejarmos. Para adquirir bens materiais e para nos projetar socialmente!
Vivemos nessa constante busca por segurança e liberdade, mas poucos conseguem conquistar o equilíbrio entre os dois.
O comodismo e a zona do conforto anestesiam a nossa paixão pela vida.
Quando não traçamos metas e não planejamos os caminhos que nos levarão a conquista dos nossos objetivos, começamos a nadar e morremos na praia.
Alguns decidem se deixar levar, e aceitam correr o risco de serem levados por uma corrente forte para lugares que os farão infelizes.
Quando somos levados para lugares que não escolhemos, que não nos despertam paixão, podemos acabar nos acomodando em uma zona de conforto, que não nos traz felicidade, muito menos plenitude, pelo contrário, nos torna insatisfeitos e desmotivados.
Esse acomodar faz com que esqueçamos nossos sonhos e joguemos fora as metas que havíamos traçado anteriormente para a nossa vida.
Com os sonhos mortos, e sem metas, não há motivação.
Os nossos sonhos e metas são o que chamo de ‘motivo de vida’.
“As metas levam a realização dos sonhos e despertam a motivação de vida, já que dão razão ao cotidiano.”
Devemos praticar ações para construir ideias que ainda não “saíram do papel.”
As metas são as nossas ações, aquilo que devemos fazer a seguir, e que nos levarão a realizar os nossos sonhos futuros! Elas nos inspiram ação e nos colocam em movimento, e esse agir, torna o nosso presente melhor.
“As metas são sinônimos de sonhos e são motivos de vida, já que dão razão ao cotidiano.”
Viva o presente traçando metas! Mude os rumos se for necessário! Se coloque em ação com paixão e encontre o seu “motivo de vida”!
“O seu momento presente será sempre melhor do que o seu futuro incerto”
Atenção ao que você deve fazer para encontrar esse “motivo de vida”
Não reclame da vida!
Incentive se a si próprio e cultive o bom sentimento!
Há um mundo cheio de metas a alcançar!
Por isso, faça planos, de curto, médio e longo prazo! Assuma o hábito de escrever o que você terá que fazer no próximo dia antes de finalizar as atividades rotineiras, e antes mesmo de cair a noite! Esse planejamento prévio, essa intenção de atingir metas, trará resultados positivos e você será recompensado pelo esforço ao se sentir orgulho dos avanços conquistados em pouco tempo!
Caso o seu projeto não dê certo, mude-o ou adapte-o;
Há sempre tempo e oportunidades para recomeçar. Tenha ciência que o erro pode ser o acerto.
Falhamos e precisamos aprender a usar as falhas como argumento para tentar de novo, depois do aprendizado adquirido fica mais fácil eliminar os pontos fracos e enaltecer os pontos fortes. O importante é não desistir.
A esperança é a última que morre, mas pode ser a primeira a nos matar.
Se você vive na esperança de que algo vai acontecer sem que você precise fazer absolutamente nada para isso, é bem provável que você morra sem conquistar nada. Que você chegue aos últimos dias se lamentando por tudo que não fez!
Porém, muitas vezes, não é a falta de ação que nos faz infelizes, mas o excesso! O insistir em situações e projetos que claramente não trarão resultados positivo.
A teimosia em persistir em uma ideia que já morreu faz tempo, na esperança de que algum milagre faça dar certo, faz com que a nossa paixão pela vida se transforme em decepção.
Por isso é tão importante aprender a fazer boas escolhas e se munir de coragem para mudar as rotas quando a vida exigir que as mudemos.
Não se esqueça que:
“Somos projetistas da nossa própria vida. Os projetos são metas, as metas são determinadas com ações e as ações ocupam a nossa mente”.
Parte da nossa vida depende das nossas escolhas a outra é obra do acaso. A maioria das coisas que nos acontecem diariamente, não podemos controlar, mas se vivemos a vida com equilíbrio e paixão, mesmo aquilo que não se pode controlar é vivenciado com resignação e resiliência.
Quando amamos a vida e formulamos planos e metas, a vida se incumbe de fazer com que nos reapaixonemos por ela!
“Quando nos concentrarmos no autorreconhecimento, alinhamos os pensamentos para que possamos organizar nossas metas colocando-as em ordem de prioridade”.
Valorizemos a vida, o tempo, as nossas paixões, as pessoas que cruzam o nosso caminho e convivem conosco!
Caminhemos por estradas apaixonantes, que nos levem a lugares seguros, mas sobretudo, que nos ensinem o equilíbrio ideal entre segurança e liberdade.
Para que finalmente nos sintamos livres e plenamente felizes, precisamos primeiro aprender a viver a vida com paixão!
Os planos e metas que decidimos seguir dizem respeito a nossa própria competência e é a paixão que sentimos quando estão empenhados em conquistar ou realizar essas coisas, que nos levam a valorizar a vida!
*texto de Fabiano de Abreu – Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de l’Homme de Paris; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde na área de Psicologia e Neurociência pela Emil Brunner World University;Mestre em psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio,Unesco; Pós-Graduação em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal;Três Pós-Graduações em neurociência,cognitiva, infantil, aprendizagem pela Faveni; Especialização em propriedade elétrica dos Neurônios em Harvard;Especialista em Nutrição Clínica pela TrainingHouse de Portugal.Neurocientista, Neuropsicólogo,Psicólogo,Psicanalista, Jornalista e Filósofo integrante da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814, da SBNEC – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488 e da FENS – Federation of European Neuroscience Societies-PT30079.
E-mail: deabreu.fabiano@gmail.com
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