Arquiteto se torna primeiro homem negro a ganhar o prêmio considerado o “Nobel de Arquitetura”
As obras do arquiteto estão construídas, em sua grande maioria, no continente africano, em países como Burkina Faso, Togo, Quênia, Moçambique, Sudão, Mali e República do Benin. Mas existem construções na Dinamarca, Alemanha, Itália, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos.
O júri que o escolheu acredita que ele defende a missão do prêmio, e por isso, se tornou o primeiro homem negro a receber o Prêmio Nobel de Arqueitetura.
Parece estranho comemorar um feito desse, já que existem tantos negros no mundo, mas infelizmente, nenhum, havia conseguido conquistar tamanho reconhecimento na área da arquitetura até hoje. Diébédo Francis Kéré foi o primeiro, por incrível que pareça.
Ele sempre teve um comportamento visionário, com dupla cidadania, Burkina Faso e Alemanha, é inegável o seu talento, a sua visão e o seu compromisso com a profissão e com a melhoria das comunidades onde atua.
O prêmio NObel é oferecido para pessoas que tenham produzido contribuições significativas para a sociedade e para o meio ambiente e é a maior honra que uma pessoa pode recebr na profissão.
Além da honraria, Kéré recebeu R$ 495 mil e um medalhão de bronze, em um evento organizado apenas para convidados. Assim que soube que conquistou o prêmio, ele afirmou que tem a esperança de mudar o paradigma, fazendo com que as pessoas possam sonhar e se arriscar.
“Não é porque você é rico que você deve desperdiçar material. Não é porque você é pobre que você não deve tentar criar qualidade”, argumentou.
Para ele, a democracia e a escassez precisam ser encaradas como um problema de todos porque todas as pessoas merecem qualidade, luxo e conforto. Mas é preciso interligar tudo isso com a crise energética e climática.
Francis Kéré sempre esteve comprometido com a justiça social e em seu trabalho preza pela utilização de materiais locais e prioriza contribuir com países marginalizados, onde a arquitetura e a infraestrutura podem ser consideradas ausentes.
A maioria de suas construções são instituições educacionais, unidades de saúde, moradia profissional, edifícios cívicos e espaços públicos, se apropriando de terrenos onde os recursos são considerados frágeis.
Sua contribuição, para muitos profissionais da área é ultrapassa o valor de um prédio em si.
Um exemplo disso é o que ele fez em Burkina Fase, ele construiu a Escola Primária de Gando, em 2001, com o principal objetivo de reduzir as desigualdades sociais locais.
Foto da escola primária – Erik-Jan Ouwerkerk [Prêmio Pritzker de Arquitetura]
Extensão da Escola Primária – Foto Erik-Jan Owerkerk [Prêmio Pritzker de Arquitetura]
Parque Nacional do Mali – Foto Iwan Baan [Prêmio Pritzker de Arquitetura]
Para a construção da escola, precisou considerar o ambiente e a população, pensando em um projeto que pudesse combater o calor extremo e a baixa iluminação, isso tudo com recursos limitados. Além de arrecadar fundos, ele ainda criou oportunidades de trabalho para os moradores da comunidade, colocando-os desde a concepção até o treinamento profissionalizante.
Mais que um arquitéto, ele é um agente social que luta para mitigar as desigualdades.
O projeto aumentou o número de alunos da escola de 120 para 700, incluindo a Habitação dos Professores, uma Extensão e a Biblioteca.
Segue uma parte do discurso que foi feito em homenagem a ele:
“Em um mundo em crise, em meio a valores e gerações em mudança, ele nos lembra o que foi e continuará sendo, sem dúvida, uma pedra angular da prática arquitetônica: um senso de comunidade e qualidade narrativa, que ele próprio é tão capaz de contar com compaixão e orgulho. Nisso ele fornece uma narrativa na qual a arquitetura pode se tornar uma fonte de felicidade e alegria contínuas e duradouras.”
*DA REDAÇÃO SAG. Com informações Vitruvius.
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