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Às vezes, somos crucificados por um único erro cometido entre um milhão de acertos.

Às vezes, somos crucificados por um único erro cometido entre um milhão de acertos.

O peso da cruz do erro parece se multiplicar com o peso de todos os julgamentos, principalmente daqueles sem conhecimento da causa e sem sentirem na pele.

Ninguém gosta de cometer um erro e, às vezes, passa batido, tendo em vista o turbilhão de emoções, o excesso de atribuições e responsabilidades da rotina maçante do dia-a-dia.

É impossível fazer tudo cem por cento sempre. Vez ou outra podemos cometer falhas independentemente da nossa vontade.

A vida muda constantemente e muitas das vezes nos pega de surpresa com situações inusitadas que não nos permitem sequer o respirar normalmente, imaginem então com relação ao resto….

Sempre existirá algo que ficará para trás e à desejar. Não vivemos em prol de apenas uma coisa. Devemos buscar o equilíbrio na medida do possível.

Isso equivale a não ser oito e nem oitenta, pois tudo que é de menos ou demais é ruim. Nossa vida é voltada para vários seguimentos.

Somos um só, mas desempenhamos diversos papéis na vida social: o de ser pais, filhos, donas(os) de casa, chefes de família, provedores do lar, profissionais, amigos…

Nem sempre daremos conta de fazer o que deve ser feito e sim o que podemos fazer de acordo com nossas limitações como seres humanos.

O que dermos conta de oferecer naquele momento será o suficiente.

A sensação de dever cumprido e de consciência tranquila de que foi feito o melhor daquilo que poderíamos oferecer já é o suficiente, pouco importando o que vão achar.

Se focarmos em apenas um papel a ser desempenhado pode ter certeza que as chances de sair perfeito serão bem maiores, mas escolher um em detrimento do outro com certeza trará algum tipo de malefício.

De que resolverá morrer de infarte, ao escolher trabalhar dia e noite sem ter hora para o lazer e para o convívio familiar?

De que adiantará querer tomar conta da vida alheia, se não se tem o controle de sua própria vida?

De que resolverá fazer o seu serviço e dos demais, adquirindo uma LER, uma gastrite crônica, cuja dor o incomodará por um logo período ou pelo resto da vida?

De que resolverá enxergar para o próprio ego, colecionando inimizades pelo caminho à fora?

De que resolverá viver de brisa, ancorado em algo que não é eterno?

De que resolverá carregar o mundo nas costas, adquirindo depressão, que levam à perda da vontade de viver ou à perda da vida?

De que resolverá agradar a todo mundo, deixando-se de lado e para trás, nos casos em que todo esforço a mais será insuficiente e consequentemente não reconhecido (o eterno enxugar gelo)?

De que resolverá “desvestir um santo para vestir o outro”?

De que adiantará ter tempo para todo mundo (amigos, colegas…) e para tudo (beber, trabalhar…) menos para os filhos, pais e marido/esposa (família)?

São apenas alguns exemplos de risco de dar errado quando se escolhe um como prioridade em detrimento do outro.

O querer tudo para ontem e que tudo saia da maneira que propomos mais parece uma utopia, pois nem sempre é tão simples fazer as escolhas que desejamos e muito menos em equilíbrio.

Às vezes, sobra apenas uma alternativa, a desfavorável, por motivo de força maior.

Neste caso, o melhor a fazer é aceitar do que se revoltar contra todos e contra o mundo para não ficar ainda pior. Dói menos.

A vida continua e as coisas vão entrando nos eixos.

Há mistérios que não sabemos e nem nos cabe tentar entender.

Estamos aqui apenas de passagem e a vida é um sopro, de nada resolverá complicar e muito menos tentar mudar o que não está a nosso alcance mudar.

Só desgastará e mais nada.

Se der para fazer escolhas de forma que propicie o equilíbrio da vida em todos os sentidos ótimo.

Se não der, fique tranquilo, ninguém é perfeito.

Não se martirize!

Você tem o direito de usar o seu livre arbítrio como bem entender e como quiser.

Faça valer sua liberdade e pronto.

Seja feliz e da sua maneira, estando certo ou errado, pois a vida é feita de tentativas, onde até o erro será acerto, pois darão a oportunidade de crescimento e amadurecimento.

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CONSELHOS INSPIRADORES TODOS OS DIAS PARA UMA VIDA PLENA E FELIZ!

Idelma da Costa

Idelma da Costa, Bacharel em Direito, Pós Graduada em Direito Processual, Gerente Judicial (TJMG), escritora dos livros Apagão, o passo para a superação e O mundo não gira, capota. Tem sido classificada em concursos literários a nível nacional e internacional com suas poesias e contos. Participou como autora convidada do FliAraxá 2018 e 2019 e da Flid 2018.

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