Bispo acusado de ter selfies em situações íntimas e pornografi@s em seu telefone, está sendo investigado por má conduta financeira, e mesmo assim se uniu ao papa Francisco e outros membros seniores da Cúria de Roma, em retiro espiritual devido a Quaresma, realizado na Casa del Divin Maestro, que durou uma semana. Esta informação foi anunciada pelo site Catholic Herald.
Emérito de Orán, Argentina, e atualmente assessor da Administração do Patrimônio da Sé Apostólica (APSA), o bispo Gustavo Zanchetta ainda confirmou por telefone que estava em retiro.
Mesmo estando sob forte investigação e ter sido anunciado pela Imprensa da Santa Sé que ele “se absteria do trabalho” até que tudo fosse esclarecido, o bispo, pelo que parece, continua a usufruir e desfrutar das benesses da vida religiosa.
Segundo a Santa Sé anunciou “Se os elementos a serem seguidos forem confirmados”, disse o comunicado de 4 de janeiro, “o caso será encaminhado à comissão especial para os bispos”.
O papa por sua vez, já havia pedido para Zanchetta renunciar de Óran, em agosto de 2017. Mas o bispo alegou problemas de saúde, e por conta disso, Francisco criou um nov cargo, especialmente para ele, que se trata de uma posição na APSA. Isso se deu em dezembro de 2017, e desde então, segue normalmente, esperando os resultados das investigações que já se estendem mais do que o desejado.
Relatos internos afirmam que o papa Francisco está ciente do comportamento inadequado do bispo Zanchetta e que teve acesso as provas e aos depoimentos de assédi0s a seminaristas desde 2015.
As acusações mais graves chegaram em janeiro de 2018 e a Assessoria de Imprensa da Santa Sé divulgou um comunicado dizendo que Zanchetta havia renunciado. “No momento de sua renúncia [em 2017]”, “houve denúncias de autoritarismo contra [Zanchetta], mas não houve acusação de abuso se#ual contra ele”, afirmou o diretor da assessoria de imprensa Alessandro Gisotti no comunicado.
Mas as especulações e os falatórios continuaram a manchar o Vaticano e muitas denuncias de padres, incluindo a do ex-vigário geral de Orán, Pe. Juan José Manzano, que enviou provas do comportamento do bispo Zanchetta ao Vaticano em 2015 e 2017.
De acordo com os levantamentos da imprensa, o padre havia dito na época. “Em 2015, acabamos enviando um ‘suporte digital’ com fotos de selfie do bispo anterior [Zanchetta] em comportamento inadequado e perigoso.” O Pe. Manzano explicou: “Foi um alarme que fizemos à Santa Sé através de alguns bispos amigáveis”, denunciou ele.
Segundo o que contam, imediatamente, papa Francisco Santo convocou Zanchetta, mas ele alegou que o seu celular havia sido hackeado e que havia pessoas que estavam querendo o prejudicar e sujar a imagem do papa”.
As primeiras denúncias foram feitas pelo jornal El Tribuno de Salta, da Argentina e os documentos publicados continham declarações do reitor do seminário de Oran, que implorava “medidas urgentes” necessárias para proteção dos seminaristas.
As acusações são gravíssimas e partem desde de uma simples visita noturna aos quartos portando uma lanterna, até pedir massagens aos que ele considerava mais “graciosos”. Além disso, relatos afirmam que Zanchetta oferecia bebidas alcoólicas ao meninos e demonstrava comportamentos estranhos.
A investigação segue em segredo, mas precisamos ficar de olho!
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