Casal canadense de 95 e 94 anos optou por morte assistida e partiu de mãos dadas

Esta é uma história verdadeiramente bela sobre o final da vida de duas pessoas que escolheram partir juntas.

George e Shirley Brickenden, de 95 e 94 anos, decidiram que não queriam mais esperar pelo fim da vida de maneira natural, e escolheram fazer a passagem assistida na última semana.

Eles foram casados por 73 anos, e apesar de estarem lúcidos, seus corpos estavam longe de estarem saudáveis.

Eles preenchiam todos os pré-requisitos do Canadá para requisitar a passagem assistida: tinham mais de 18 anos, eram canadenses, tinham plenas capacidades mentais, sofriam de doenças que causam baixa qualidade de vida e declínio constante, e não foram forçados por ninguém a tomar esta decisão.

O motivo da decisão

Shirley sofreu um ataque cardíaco em 2016 e quase veio a óbito, e ela sofria com muitas dores da artrite reumatoide. George foi encontrado inconsciente no dia de seu aniversário por conta de um problema cardíaco crônico.

Por isso, ambos decidiram que sofrer em vida não era o que eles queriam, e deicidiram partir juntos, em um ambiente familiar, pacífico e confortável.

Segundo a lei canadense, ambos se qualificam para o que é conhecido como morte assistida por médico. Eles são cidadãos canadenses, são mentalmente competentes, sofrem de uma “doença grave e incurável, enfermidade ou deficiência” e em “’estado avançado de declínio irreversível’, com sofrimento duradouro e intolerável”. Além disso, não houve coerção envolvida.

E os dois decidiram terminar suas vidas juntos, em paz, ao mesmo tempo na semana passada.

Os últimos momentos

A passagem assistida aconteceu em um fim de tarde de um belo dia de primavera. Segundo a filha Pamela, sua mãe virou para o pai e perguntou: “você está pronto?”. “Estou pronto quando você estiver”, teria respondido o pai. O casal foi então para o quarto e deitou-se na cama.

Estavam ali dois médicos, um para cada paciente, e parte da família mais próxima. A família fez um brinde à vida do casal com um bom champanhe e os médicos injetaram os medicamentes na veia dos idosos.

A filha Angela fez massagem nos pés da mãe enquanto a filha Pamela fez o mesmo nos pés do pai. “Eles sorriram, eles olharam um para o outro”, descreve Pamela. Então a mãe olhou para os filhos e disse “eu amo todos vocês”.

Nada mais digno para um final de vida.

O casal conseguiu ter o fim de vida dos sonhos da maior parte das pessoas: morrer na velhice, em casa, sem dor, ao lado do amor da sua vida, cercado pelos filhos. Foi exatamente por isso que a lei da morte assistida foi criada no Canadá. Forçar pessoas a viverem com dores que só vão piorar é um tipo de tortura.

O obituário mútuo deles é realmente incrível

“Quando a idade e as enfermidades avassaladoras os atingiram, em um lindo dia de primavera, após 73 anos de casamento, eles brindaram um ao outro com a família e bom champanhe, deram-se as mãos e deixaram esta vida juntos e gentilmente, em seus próprios termos.

Este foi seu ato final de amor, na esperança de que seu ato pavimente o caminho para outros que estão sofrendo. Eles ficaram totalmente em paz com essa decisão e contaram com o apoio de seus quatro filhos devotados, que sempre souberam que era assim que queriam que fosse quando chegasse a hora.

Somos todos eternamente gratos pela assistência compassiva de Morrer com Dignidade. Eles abençoaram esta terra juntos por 73 anos e é hora de abençoarem as estrelas.”

*DA REDAÇÃO SAG. Com informações Patheos

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