A mulher ganhou a fama de ser o gênero mais falante, por um lado estão certos em rotulá-las assim, mas por outro, nem tanto! O silêncio de uma mulher pode revelar uma forte insatisfação!

As mulheres em geral, são tagarelas sim, falam pelos cotovelos, opinam e querem dar ideias, contribuir com a sua visão de mundo.

Mas nem sempre foi assim.

Há bem pouco tempo atrás, as mulheres eram tratadas como um objeto de luxo dentro de casa, elas eram vistas como boas reprodutoras, depois ótimas donas de casa, e nem votar podiam, eram tolhidas em suas opiniões, e forçadas a se calarem, e se colocarem em uma posição de submissão.

Hoje em dia, as mulheres podem falar o que pensam, mas o engraçado é que muitas ainda escolhem se calar.

Algumas preferem o silêncio a ter que se indispor com quem quer que seja!

Outras mulheres simplesmente gostam do silêncio, observam mais do que falam, e adquirem mais conhecimento por conta disso, pois ouvem mais e formam seus próprios conceitos em cima daquilo que dizem.

Esse comportamento vem da sua natureza pacifica, porém, quando elas falam, elas decidem! E quando decidem, poucas escolhem voltar atrás!

Algumas porque já aturaram demais, outras porque já aguentaram em silêncio o tanto que deu, principalmente quando escutaram muita coisa que não concordavam…

Para tudo existe um limite, até para a paciência de uma mulher pacifica!

Dois fatores que temos que ter consciência sobre as mulheres é que elas são multitarefas e vaidosas.

Pronto, temos os dois fatores cruciais para explicar seu comportamento.

Multitarefas – As mulheres ao longo do tempo aprimoraram um cognitivo de multiprocessamento em multitarefas pelo fato de terem que fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo como: cuidar do bebê e trabalhar. Além de terem que estar constantemente atentas a todo e qualquer mal que possa se aproximar de sua cria.

O multi faz com que o processamento seja mais acelerado como se o cérebro tivesse aberto e a ansiedade pluralizasse as ações e com isso ela tende a falar mais que o homem, assim como tendem a ser mais inteligentes também.

Vaidade – Eu brinco dizendo que a vaidade foi implantada na mulher logo após ela descobrir que se pintar e adornar-se a deixaria mais bonita.

Foi o início da vaidade.

Uma maneira de sobressair diante das outras para conquistar o macho e poder reproduzir.

Qual a relação da vaidade feminina com o seu silêncio?

A vaidade conduz a necessidade do consumo. O obter, o ter que ter, possuir, adquirir, ou seja, a mulher quer conquistar a atenção do homem para que suas expectativas sejam atendidas.

Quando ela se cala, o silêncio, pode ser um sinal de desistência. Quando não acredita e não interessa conquistar mais nada.

As oscilações de humor trazem a insegurança, e essa, por sua vez, força uma conquista constante.

As mulheres naturalmente falantes e o silêncio

Existem as mulheres falantes, as que possuem a necessidade de expressar todas as suas emoções, quando desequilibradas emocionalmente, constantemente são chamadas de carentes, dramáticas, loucas, histéricas, entre outros adjetivos que a sociedade usa para definir uma mulher de personalidade forte e de opinião!

A mulher que não sabe calar, muitas vezes, interfere sem ser chamada, quer resolver os problemas no lugar dos outros, acaba atropelando as hierarquias dentro das empresas, ou tumultuando o lar.

Dizem, e muitas mulheres concordam com essa afirmação, que esse tipo de mulher falante, quando resolve se calar é sinal de que, já desistiu, ou do amor que sentia, ou do emprego, ou já se cansou de insistir em algo que para ela não tem mais sentido.

Ou seja, ela não acredita mais que suas palavras mudarão alguma coisa substancialmente, perdeu a confiança em uma possível mudança do companheiro, ou numa necessária melhoria nas condições de trabalho, então, ela simplesmente se cala e se afasta.

Porque para uma mulher falante é extremamente difícil reconhecer que não haverá argumento que seja suficientemente forte para mudar as situações que a incomodam.

E permanecer nesse ambiente em silêncio é emocionalmente incômodo e frustrante. Ela passa a não dizer, mas vive irritada, e de mal humor.

Não dizer nada, para ela, é dizer muito!

Com apenas um olhar ela pode dizer:

“Não concordo com você”, “não gosto do jeito que você leva a vida”, “não tolero mais as suas ignorâncias”, “quero você distante de mim”, “me deixe em paz”, “não quero ser incomodada”, e, “não estou afim de me expressar sobre isso”.

Ou simplesmente: “não vou opinar para não brigar”, “esse assunto não vai dar em lugar nenhum, nem vou tentar te convencer que será perda de tempo”.

O silêncio da mulher pode revelar um esgotamento, como um copo vazio, seco, sem gotas, que não pode ser cheio.

O silêncio comunica o distanciamento emocional. E sugere uma frase comum entre nós, quando nos sentimos esgotados dizemos: “Estou de saco cheio”!

O problema é que para essas mulheres o silêncio pode ser o limite.

É como se elas já tivessem esgotado todas as suas potências!

Toda a energia que elas dedicaram falando, falando, falando, não surtiu efeito!

Toda a força empregada, se esvaiu!

Nesse momento, onde as palavras já não adiantam mais, elas se sentem apagadas, e não conseguem se motivar, e demonstram com o silêncio que nem querem continuar tentando.

Porém, se mesmo caladas, elas permanecem por perto, um pontinho de esperança ainda resta.

O silêncio, nesse caso, está dizendo que perderam a emoção, e o sentimento que nutrem é de frustração.

Elas sabem que silenciar, muitas vezes, pode ferir mais do que certas palavras, dependendo da ocasião, sugere indiferença.

Concordaremos que, às vezes, é melhor receber uma palavra mal-educada de volta do que um ensurdecedor silêncio que sinaliza o desprezo.

Partir em silêncio, nesse caso, é uma resposta a insatisfação que sentem!

O homem pode se enganar com isso, pensando ser um perdão, ou um alívio, onde na verdade, é a maior prova de insatisfação, uma prova perigosa, a do esgotamento.

O silêncio arquiteta planos que não são compartilhados. Se a sua mulher é falante e se cala de repente, preste atenção nela!

É complicado perceber a insatisfação de uma mulher que silencia, mas na cabeça dela, ela pensa:

“Se ele, (ela, eles ou quem quer que seja o motivo de sua indisposição), não me entendem mesmo eu já tendo repetido tantas vezes o problema, agora que resolvi ficar em silencio, talvez percebam que algo está errado e venham perguntar o motivo”.

Vejam: Uma esperança ainda mora em seu coração.

Podemos pensar também que uma pessoa que não entendeu o que foi dito, não entenderá também o silêncio, não é mesmo?

Mas existe uma grande possibilidade de que ela entenda sim!

O silêncio é apenas um aviso de que algo está errado e que é preciso começar a prestar a atenção nele e, se o silêncio está constrangedor, é hora de algo ser dito.

Uma mulher silenciosa por natureza não quer chamar atenção para si, pelo contrário, quer passar desapercebida. Mas uma mulher falante que depois de um tempo passa a silenciar, está precisando de atenção sim.

Essa atenção não sugere que ela deseje mimos e presentes, talvez essas coisas a alegre sim, mas o que ela quer dizer é que necessita de diálogo, de compreensão, de empatia e reciprocidade.

A maioria dos homens, não todos, algumas vezes, não entendem essa necessidade que algumas mulheres têm em querer ajudar, em querer que as coisas melhorem, mesmo que o outro lado acredite que tudo anda muito bem.

Porém, se você não sente amor por ela, se ela não representa algo importante para você, desista!

O silêncio dela demonstra que existe mágoa ou insatisfação, nesse caso, ou você muda de atitude, ou você precisará procurar alguém que te aceite como você é!

Mas, se ela for uma mulher companheira de verdade, se ela realmente é a mulher que você escolheu para viver ao seu lado, vale a pena parar para analisar os seus últimos comportamentos, e pensar o que você pode fazer, não em relação a ela, mas a você.

E se perguntar: o que você poderia mudar? O que você poderia deixar de fazer, ou começar a contribuir, para que ela voltasse a se motivar e a se animar com a vida de um modo geral? A ponto de voltar a falar, e falar, e falar!

Por outro lado, nem sempre o silêncio de uma mulher sugere um problema com o seu parceiro ou parceira, o silêncio dela pode revelar insatisfações com ela mesma!

Talvez podemos achar que, nesse caso, pode ser difícil ajudar, mas os caminhos que são outros para a ajuda!

Uma dose generosa de amor e compreensão tem o poder de transformar tudo, até o silêncio de uma mulher!

*texto de Fabiano de Abreu – Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de l’Homme de Paris; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde na área de Psicologia e Neurociência pela Emil Brunner World University;Mestre em psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio,Unesco; Pós-Graduação em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal;Três Pós-Graduações em neurociência,cognitiva, infantil, aprendizagem pela Faveni; Especialização em propriedade elétrica dos Neurônios em Harvard;Especialista em Nutrição Clínica pela TrainingHouse de Portugal.Neurocientista, Neuropsicólogo,Psicólogo,Psicanalista, Jornalista e Filósofo integrante da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814, da SBNEC – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488 e da FENS – Federation of European Neuroscience Societies-PT30079.
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Fabiano de Abreu Rodrigues é psicanalista clínico, jornalista, empresário, escritor, filósofo, poeta e personal branding luso-brasileiro. Proprietário da agência de comunicação e mídia social MF Press Global, é também um correspondente e colaborador de várias revistas, sites de notícias e jornais de grande repercussão nacional e internacional. Atualmente detém o prêmio do jornalista que mais criou personagens na história da imprensa brasileira e internacional, reconhecido por grandes nomes do jornalismo em diversos países. Como filósofo criou um novo conceito que chamou de poemas-filosóficos para escolas do governo de Minas Gerais no Brasil. Lançou o livro ‘Viver Pode Não Ser Tão Ruim’ no Brasil, Angola, Espanha e Portugal.