Conflitos familiares: as sabotagens que se tranformam em agressões!
A pandemia trouxe à tona os conflitos familiares, que estavam escondidos pelo corre-corre do dia a dia, mas a quarentena nos possibilitou olhar para eles.
Ela também aumentou o medo e a ansiedade frente ao contexto atual.
É difícil retornar às relações familiares harmônicas, que há tempos foram negligenciadas. Isso ampliou as tensões na família, onde as pequenas sabotagens se converteram em agressões.
Assim, as questões mal resolvidas se transformaram numa cultura familiar que tolera comportamentos desrespeitosos. Porém, são as crianças que têm suas vidas marcadas pelas disfunções e conflitos familiares: falta de diálogo, imposição de crenças, chantagens emocionais e vários tipos de abusos.
Apesar de vivermos na era da Internet, a falta de uma boa comunicação nas famílias é preocupante, pois mesmo no confinamento do lar se manteve o distanciamento emocional, deslocando as pessoas do seu núcleo familiar.
Aliás, sem o diálogo afetivo, a ansiedade se manifesta nas queixas de sofrimentos emocionais, principalmente, das crianças, das mães e dos avôs.
É por isso que a conversa verdadeira fortalece a confiança e a autoestima dos membros da família, permitindo que todos compartilhem seus sonhos, desejos, gostos e vontades.
Portanto, é necessário exercitar os comportamentos respeitosos, que devem fazer parte de um “código de conduta familiar”.
Não se trata de sufocar os conflitos familiares e fingir que não existem, e sim de superá-los por meio de soluções amorosas que se mostrarão duradouras.
O amor reconstroi as pontes que uniam a família, ajudando a impedir que os grupos familiares entrem num ciclo vicioso de adoecimento físico e mental.
*DA REDAÇÃO SAG. Foto de Eye for Ebony no Unsplash.
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