“Deixem os seus filhos se frustrarem”, diz psicólogo Ivan Capelatto
Quem diz isso é Ivan Capelatto, um homem com um currículo extenso, Psicólogo e psicanalista; Mestre em Psicologia Clínica pela PUCCAMP, Supervisor e professor do GEIC de Londrina – PR, Professor convidado do curso de Terapia Breve Familiar do The Milton H. Erickson Foundation Inc.(Phoenix, Arizona, e New York, NY, USA), Paelstrante convidado do Café Fisolófico (Instituto CPFL), Professor-convidado dos Cursos de Medicina da Família e da Comunidade da Faculdade de Medicina da UNICAMP e de Pós Graduação em Pediatria do Curso de Medicina da PUC-Paraná (Curitiba). Em vídeo, Ivan explica, que a superproteção pode levar a criança a apresentar dificuldades na vida adulta
“O que é superproteção? Superproteção é você não permitir que o outro se frustre”, disse Ivan Capelatto, em sua palestra: O amor na era da sobrecarga.
Do que os meninos e as meninas têm medo hoje? Eles não têm medo do cuidado; eles pedem por cuidado.
No vídeo, o psicólogo exemplifica a atitude de um adolescente e de seus pais.
“Hoje um menino de quinze anos chega bêbado da festa, abre a porta do banheiro, faz xixi de toda aquela cerveja que ele guardara para expelir em casa de forma barulhenta a fim de acordar os pais, mas os pais tomaram remédio para dormir ou tomaram alguns neuróticos e, portanto, não acordam. Então o menino vomita, bate a porta do quarto, deixa rastros por todo o canto para ser cuidado. O desejo de ser cuidado existe, enquanto o medo de ser possuído pelo narcisismo dos pais é outra coisa”, explica ele.
No contexto, se vê um cenário, onde o filho faz certas coisas para chamar a atenção dos pais, não para ser controlado, ou vigiado por eles.
“O que é um pai superprotetor? É aquele que impede um filho de se frustrar e, desse modo, esse filho nunca voa ou cresce. De quê um filho precisa? De ser tão cuidado a ponto de ele começar a ter o desejo de desvencilhar-se desse cuidado e se cuidar”, ensinou Ivan.
Para ele, existe uma diferença clara entre cuidado e controle. Um filho bem cuidado, sente a necessidade de se cuidar, enquanto um filho controlado, se desequilibra ao primeiro sinal de contrariedade.
“Quanto mais os pais cuidam, mais esse sujeito fica resistente à frustração e vai poder ter uma namorada, brigar com ela, ter um emprego, ser despedido, procurar outro e viver a era da sobrecarga suficientemente bem psicologicamente, sem ter que desenvolver uma depressão e/ou se “sui–dar, contou.”
Capelatto afirma que esse tipo de educação, com cuidado, auxilia no desenvolvimento do amor-próprio das crianças.
“Esses dias, num programa de televisão, eu estava falando sobre como é assustador hoje, em nosso país, o número de “sui–dios”. O que são os “sui–dios? Além de toda a patologia inscrita no “sui–dio”, existe a dificuldade de suportar a frustração. Há adolescentes se “sui—-ndo” porque brigaram com o(a) namorado(a), ou seja, são pessoas que vivem em casa o amor psicopático, um amor que quando está por perto é avassalador, e quando está longe se transforma na indiferença”, explicou ele.
O psicólogo explica a diferença que existe entre “cuidar”, “amor psicopático”, e “Superproteção”:
“Cuidar é você depositar em seu filho suas neuroses: você tem medo de que seu filho seja assaltado, medo de que ele use drogas, de que bata o carro e, em nome desse medo, o jogo é feito”.
“O amor psicopático é não querer que o outro sofra, e aí você deixa o sujeito sem condições, principalmente hoje nesta era de sobrecarga”.
“Superproteção é uma dificuldade que alguns pais têm de imaginar que o filho possa sofrer, enquanto o cuidado é permitir que ele sofra, mas estando ali presente”, concluiu.
A confusão que muitos pais fazem na hora de educar seus filhos, diz respeito a forma como eles sabem amar. Confundir superproteção com cuidado, de acordo com o Dr Ivan Capellato, vai levar os seus filhos a desistirem de seus sonhos, no primeiro obstáculo. Por isso, deixe os seus filhos se frustrarem!
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