Empresa dá licença ‘peternidade’ para funcionários que adotarem animais
O benefício, até então, inédito, será concedido para os funcionários que decidirem adotar animais em abrigos.
Os funcionários poderão ficar em casa por 2 dias para ajudarem na adaptação dos novos bichos de estimação, além disso, a empresa ainda pretende preparar um espaço pet para que os funcionários possam levar os bichinhos para o trabalho.
Essa empresa inovadora, tem sua sede em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, e iniciou suas atividades na cidade como uma startup de banho e tosa que funciona por aplicativo
Segundo o jornal local, EPTV, desde abril, a folga de dois dias está disponível na empresa como forma de incentivar a adoção consciente de pets, segundo informou o cofundador Thiago Calixto.
“Quando você adota um cão adulto, por exemplo, ele já tem alguns vícios, alguns receios. Então o funcionário faz a adoção e tira essa folga para poder fazer a adaptação do pet na casa e da pessoa com o animal também. A gente quer que isso se torne um exemplo para outras empresas”, disse.
‘Peternidade’ será que outras empresas vão aderir? Entenda como funciona!
O proprietário da empresa teve essa ideia com o intuito de ajudar a diminuir o número de animais abandonados. Segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), no Brasil existem mais de 30 milhões de animais abandonados, sendo cerca de 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães.
Para Calixto, a criação da folga é para incentivar as pessoas a adotarem e não comprarem animais de estimação.
A licença, segundo ele, será concedida para os tutores de animais que precisam de cuidados, o que também inclui quem adota os bichos silvestres, desde que o procedimento esteja dentro da lei.
Como funciona?
Calixto disse em entrevista a EPTV que o funcionário poderá usufruir do benefício, se comprovar a adoção, mas não necessariamente precisa ser um formulário de responsabilidade como os que são entregues por Organizações Não Governamentais (ONGs), pois há casos de animais que são recolhidos diretamente das ruas.
O benefício são de dois dias e não serão descontados da folha de pagamento e serão concedidos logo na sequência da adoção. No entanto, é preciso que o funcionário informe a empresa com pelo menos cinco dias de antecedência sobre a folga.
“Para a empresa também não ser pega de surpresa, alguém falar ‘ó, não fui trabalhar hoje porque adotei um cachorro’, a intenção de adotar tem que ser falada e a gente vai se organizando dependendo da função da pessoa para que a empresa não tenha perda de produtividade”, explicou.
Empresa amiga dos animais
A empresa que trouxe essa iniciativa inovadora, se chama Doggi e fica localizada em um complexo empresarial de Ribeirão Preto.
A funcionária Monique Ferreira ficou empolgada com a ação da empresa:
“Acredito que todas as empresas têm que aderir. Se eu adotar um outro cachorro, com certeza vou usufruir da licença. Acredito que o projeto faz os funcionários pensarem ‘Poxa, se minha empresa apoia a adoção, por que eu não posso também?’. Sobre o pet friendly, vou trazer, lógico, mas vou me programar para não assustar o pessoal. Ele come tudo pela frente, comeu todas minhas meias”, brincou Monique.
O que você acha sobre esse benefício, você faria o mesmo na sua empresa?
* DA REDAÇÃO SAG. FOTO DE CAPA: Thiago Calixto e Rodolfo Calvo, Fundadores da Doggi, em Ribeirão Perto, SP — CRÉDITOS Foto: Rafael Cautella/Mundo Zumm/ Foto: Monique Ferreira/Arquivo Pessoal
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