Essa vai pra todas as mulheres que preferem ser livres e vagar por aí do que ficarem em casa. Pras que já disseram, “Eu gosto de você, mas eu amo mais a minha liberdade”. Pras mulheres que não se contentam com uma vida comum e se recusam a viver assim.

Essa vai pras mulheres que são encaradas quando estão em um restaurante sozinhas, pras mulheres que curtem a sua própria companhia e não precisam de ninguém para se sentirem aceitas. Pras mulheres que não têm medo de comprar uma passagem pra um outro país e irem sozinhas.

Essa vai pras mulheres que procuram o amor, mas ao mesmo tempo se sentem completas sem ninguém, e que nunca vão se contentar com alguém que não as mereça completamente.

Essa vai pras mulheres que se impõem, que não ficam quietas e não abaixam a cabeça. Pras que dizem com o queixo erguido “sim, eu estou viajando sozinha” pros taxistas do aeroporto que te olham estranho. Pras mulheres que sabem o que querem e correm atrás disso.

Essa vai pras mulheres que não dependem de homem nenhum para terem suas coisas. Pras mulheres que vão e fazem. Pras mulheres que – apesar de saberem que serão julgadas – não ligam para opiniões alheias.

Essa vai pras mulheres que preferem um dia escalando uma montanha pra ver um por do sol em cima das nuvens do que um dia de beleza. Pras mulheres que se sentem mais felizes em uma roda de fogueira num camping qualquer do que uma tarde no shopping.

Pras mulheres que preferem as memórias que acumulou viajando do que a certeza de um futuro bem sucedido. Pras que preferem sanar a curiosidade de desbravar o desconhecido do que o conforto de uma rotina. Pras que preferem ir do que ficar.

Essa vai pras mulheres que não se contentam com o que nos impõem. Que, quando mais velhas, não se vêm fazendo bolo pros netos, mas sim lhes contando sobre aquela vez que viajaram pro interior de algum país desconhecido e sobre os perrengues que já passaram.

Essa vai pra todas as mulheres livres: ESSE MUNDO TAMBÉM É NOSSO.









Designer Gráfica por profissão, viajante por paixão e feminista por necessidade.​ Mochileira desde os 17 anos, sempre em busca de lugares, culturas e pessoas novas. Viajar sozinha é uma forma de protesto. É ir contra toda essa sociedade machista que quer nos ver presas dentro de casa. Por mais mulheres livres. O mundo é nosso.