Eu não ligo para que as pessoas pensam a meu respeito. Eu cresci com o que vivi.
Não sou perfeita, não sou nada além de alguém que já errou e acertou.
Mas eu confesso: Cresci, cresci muito. Não de tamanho, não de ganância, de vaidade, de egocentrismo.
Cresci com o que vivi.
Quanto ao restante, tomo conta da minha vida sem ter que tomar conta da vida de ninguém.
E hoje, mais do que nunca, apenas observo.
Meu silêncio, por vezes, me traduz muito bem.
Sou as coisas que o tempo levou, a conversa que não findou.
Sou um amontoado de sentimentos atravessados; um tanto de coisas que deixei ir.
Acredito em tudo que reabilita e cura.
Por mais que tenha doído, aprendi que sempre há um novo dia.
Dizem que a mão de Deus tem autonomia sobre cada destino.
Foi assim que parei de desacreditar, foi assim que me transformei.
Por trás desta capa, há muita coisa que ninguém leu, ninguém sabe, ninguém viu. Um dia eu achei tanta coisa; vi que tudo ficou diferente da minha visão de vida.
Estradas já não se coincidiam, pessoas iam para longe, caminhando em direção contrária; vi que nada é permanente e que eu já não sou mais a mesma por tantos motivos.
Mas eu não parei de olhar para dentro, mesmo com tanto barulho à minha volta, mesmo sendo testada e colocada à prova.
Parei de seguir padrões estabelecidos, parei de me buscar em coisas que não me pertenciam mais.
Estabeleci uma conexão mais honesta e segura com minha espiritualidade, que não tem face, mas tem o porto seguro de Deus.
Talvez, depois de tanto tempo, depois de tantos desníveis emocionais, depois de tantas coisas que arrastei a troco de nada, isso tudo tenha me despertado pra vida.
O lugar que hoje resido, é a base de tudo que interiormente conquistei.
Quem gosta de mim, sou eu.
Foto de Brooke Cagle no Unsplash
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