Existe uma divindade que ampara aqueles que já desistiram, aqueles que não aguentam mais, aqueles que já entregaram os pontos.

Essa divindade cuida daqueles que não enxergam motivos, daqueles que não acham que vale a pena, e daqueles que não se importam se sim ou se não.

Acolhe, zela e cuida como mãe, enquanto desenhas os amanhãs na linha tênue entre o viver e o sobreviver.

Na densidade do silêncio, sussurra ideias novas, na tentativa de despertar ânimos.

No escuro, corta o frio para acolher e abraçar os que já tentaram partir e não conseguiram, os que não tiveram coragem e os que estão prestes a, ajuda a não cometerem insanidades que se arrependerão depois.

Ninguém nunca vê seu rosto, ninguém nunca toca suas mãos, mas todo corpo desgastado implora por seu afago.

Não é a morte, é a divindade que intercede entre ela e a vida.

A santa divindade dos casos impossíveis, das dores de décadas e dos poços de tristezas.

É a santa divindade da ultima hora, da última chance e de quem briga sabendo que se apegar a ela significa saber que, por mais assustador que o agora se pareça, o amanhã, há de ser mais bonito.









Sua carreira começou aos 14/15 anos, e diferente da maioria que inicia no rap, Marcello Gugu não escrevia suas rimas, ele preferia fazer freestyle (modalidade de rap aonde as letras são feitas de improviso, baseadas no que se vê, se sente ou se imagina, igual fazem os repentistas nordestinos). Atualmente trabalha ao lado de grandes nomes do cenário do rap, está com a AFRIKA KIDZ CREW e seu trabalho solo. Já dividiu o palco com grandes nome do cenário do Hip-Hop nacional tais como Mc Lenda, Max B.O, Slim Rimografia, Kamau dentre outros, e nomes internacionais também, como os franceses do Magnolious. Marcello Gugu tem trilhado uma carreira sólida através de seus trabalhos e cativado cada vez mais o público em cada apresentação que faz.