Família foi de férias a Miami e nunca mais voltou: vendem churrasco por US$ 50.

Hoje, a família argentina sonha em receber Messi.

Cristian Ramírez, sua esposa Melina e suas três filhas deram uma guinada em meio à pandemia e assumiram um restaurante em um shopping de Palmetto Bay.

Eles estão vivendo o “sonho americano” e a ilusão de que um dia Leo Messi os visite com Antonela e seus filhos.

Uma proposta de trabalho frustrada pela pandemia e uma viagem de férias a Miami para visitar parentes foram os ingredientes de uma mudança de vida para Cristian Ramírez, sua esposa Melina e suas três filhas Azul, Abril e Alma.

Ramírez deixou para trás uma carreira de 14 anos como supervisor de rampa nos aeroportos de San Fernando e Aeroparque e embarcou em uma nova aventura: assumir um restaurante franco-argentino em Palmetto Bay, em Miami.

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Cristian Ramírez trabalhou 14 anos em aeroportos antes de se dedicar à gastronomia. (Foto: cortesia da família Ramírez).

Segundo Cristian disse ao TN, eles já estavam pensando em deixar a Argentina: ele havia recebido uma oferta de trabalho no aeroporto de Pisa, na Itália, mas tudo foi interrompido quando estourou a pandemia de coronavírus.

Quando os voos recomeçaram, eles decidiram ir de férias para Miami e enquanto esperavam para receber a segunda dose da vacina, surgiu uma proposta: “compre o ágio de um argentino que tinha um restaurante franco-argentino: French Bistro”.

Para Ramírez não foi totalmente um salto para o desconhecido: “Venho de uma família da gastronomia, o meu pai sempre teve restaurantes e concessões. É algo que carrego no sangue, faço com amor e carinho”, disse.

Em 18 de agosto de 2021, compraram o local, que existia há 18 anos, e embora tenham decidido manter o nome em homenagem ao tataravô francês de Melina, deram-lhe um cunho argentino maior.

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Os Ramírez se estabeleceram em Miami há dois anos e estão animados com a chegada de Leo Messi. (Foto: família Ramírez).

Às toalhas de mesa de estilo provençal que adornam as mesas locais, foram adicionadas fotos da casa de chouriço onde viviam e imponentes bandeiras argentinas nas paredes. Também a legenda “churrascaria argentina” abaixo do nome. “Demos o toque prateado que faltava, como mais sabores de empanadas, picadas, sanduíches com migalhas, milanesas, croissants de presunto e queijo…”.

Entre os maiores orgulhos de Ramírez está o Malbec a vácuo, uma versão do boeuf bourguignon com o emblemático vinho do país. “Fica tão macio que pode ser cortado à mão”, disse ele.

Oferecem também um espetacular “bouquet de empanadas” com repulgues feitos à mão pela cunhada, Corina Traituros. E claro, não podemos esquecer de uma das estrelas do lugar, o churrasco, que custa menos de 50 dólares para dois. “Quando eles veem passar ou em outra mesa, eles imediatamente pedem.”

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Ramírez deu ao restaurante uma marca argentina maior. (Foto: Instagram/@frenchbistromiami).

“Aqui tudo é familiar e caseiro, é uma coisa que está se perdendo no mundo. Fazemos tudo com muito amor e esforço. Quando lançamos, não sabíamos que ia dar tanto trabalho, mas fizemos graças ao empurrão das nossas filhas”, contou Melina ao TN, que deixou para trás uma agência de turismo para cuidar do atendimento no salão.

O “buquê de empanadas”, uma das especialidades da casa que conquista os comensais. (Foto: cortesia French Bistro).

Passaram-se quase dois anos depois das férias e os Ramírezes sentem que “ainda estão a instalar-se”. Suas filhas, de 12, 9 e 6 anos, são as que “adotaram melhor a língua”. “Eles tiram boas notas na escola, nós estamos felizes. Essas conquistas que seus filhos trazem são as que te alavancam”, disse Cristian, que reconhece que ainda é difícil para ele se dar bem com o inglês.

“Fale através da linguagem da comida”, disse Melina, uma cúmplice.

A mulher é mais do que grata à irmã, que é seu apoio nessa empreitada. “Ele nos hospedou até acharmos um aluguel, nos ajudou muito com os trâmites e a papelada”, disse.

“A transição para outro país não é fácil, mas também não é impossível”, assegurou Cristian. Da Argentina, o que mais sente falta é “da ​​parte humana”, “da convivência com os amigos”. “Foram muitos anos no país e de uma hora para outra decidimos ficar aqui. Foi uma coisa que surgiu, não foi planejado”.

Agora, como todos os argentinos em Miami, estão ansiosos com a chegada de Lionel Messi ao Inter Miami.

“Estamos todos loucos. Messi tem que vir comer, imagino ele entrando pela porta com Antonela e os meninos. Estamos perto do zoológico, minha irmã me disse que talvez se ela for um dia depois, ela passe por aqui. Total, sonhar não custa nada”, riu Melina.

E aí? Animou em tirar umas férias eternas e se aventurar assim?

*DA REDAÇÃO SAG.

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