Modelo de 78 anos é estrela da campanha da Gucci
Você conseguiria se imaginar sendo uma estrela da campanha da Gucci aos 78 anos? Depois de achar que tinha fracassado na profissão?
Com cabelos grisalhos, a professora, atriz e modelo italiana Benedetta Barzini realizou esse feito e hoje é a estrela da campanha de uma das mais prestiadas grifes de moda, a Gucci.
A musa de Andy Warhol e Salvador Dalí foi chamada para fazer parte da campanha #GucciBeautyWishes. É uma aposta da marca à inclusão e, ao mesmo tempo, à beleza, sem distinção de idade, raça ou condição social.
Nesta aposta, Benedetta assume o centro das atenções e mostra que essa beleza existe e pode sim ser radiante, não importa quantos anos você tenha.
“Só quando você para de se preocupar em ficar invisível você pode se ver. Só então você está livre”, disse Benedetta num documentário.
O fracasso que precede o sucesso
A história dela numa produção da Filmin “O desaparecimento de minha mãe” (2019) , do diretor e filho do modelo Beniamino Barrese.
Uma narração comovente, sensível e realista do que viveu esta mulher, a primeira modelo italiana a ser capa de uma revista de moda nos EUA nos anos 60, a Vogue America.
Benedetta foi descoberta ainda muito jovem enquanto caminhava pelas ruas de Roma.
Ela era uma jovem rica e rebelde de 20 anos que não hesitou em pegar um avião e atravessar o lago para posar em Nova York para os fotógrafos mais famosos.
Seu filho conta no documentário que por cinco anos todos a amavam diante de suas lentes, de Richard Avedon a Helmut Newton, e que seus amigos incluíam Salvador Dalí ou Andy Warhol .
Mas essa vida de sucesso desapareceu da noite para o dia e seu próprio agente recomendou que ela encontrasse um marido rico para continuar vivendo.
Não demorou muito, ela fez as malas e voltou para a Itália desorientada e tentando assimilar o que havia vivenciado.
Mas se a vida profissional dessa bela mulher foi cruel no início, sua vida pessoal também foi se levarmos em conta que seu marido, o cineasta Roberto Faenza, a abandonou no mesmo dia em que ela deu à luz seus gêmeos, em 1970.
A força que vem do desafio
Benedetta extraiu forças da fraqueza e começou sua outra vida, a de uma ativista feminista e comunista que questionava os papéis das mulheres em uma indústria da moda que ainda precisava evoluir muito.
Embora como outros nomes que alcançaram o estrelato cedo demais, Benedetta quisesse deixar a vida pública de lado, seu filho não queria que esse desaparecimento se tornasse efetivo. Nem as grandes empresas que continuam a chamá-la para seus desfiles e campanhas.
Algo que Benedetta seleciona a dedo e em raras ocasiões.
Tanto que ela fez a mesma imposição ao filho durante a gravação do documentário.
Veja só:
Com informações Bazzar.
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