Há três anos iniciei uma caminhada pelo universo do autoconhecimento e espiritualidade passei por alguns apertos, aprendi muito e sigo na jornada para me curar e poder ajudar na cura dos demais. Já vivenciei bastante experiências, o suficiente para me sentir segura para dizer algumas coisas:
● Não adianta morar num consultório, fazer mil retiros, massagens, se você não vai aplicar no cotidiano aquele aprendizado, especialmente se trabalha com isso. Vai abrir o coração pra sentir melhor o efeito da sua falta de empatia nos outros, ou realmente mudar de hábitos?
● Muita gente não pode se cuidar. Muita gente não pode pagar R$ 300 numa vivência ou atendimento individual. Muito menos um retiro que passa dos mil. Mas minha conclusão é que se as pessoas que podem pagar por terapia tivessem isso como uma prioridade, ao menos por um tempo, as demais pessoas seriam beneficiadas. Porque vivemos em rede. Uma atitude inconsciente de uma pessoa pode estragar o dia de centenas. Uma mudança positiva de hábitos afeta igualmente todo o resto.
● Mas se você tem muito dinheiro, pode ficar à mercê do mercado de terapias. Toda hora uma vivência, um curso, um retiro. Até pirar, porque aquilo abre tantas portas dentro de você, que há um derramamento. Por isso, vá com calma. Trace uma meta. Uma trajetória em busca do que realmente é seu foco. E pare. Respire. Dê um tempo. Vá fazer um mochilão.
● Isso não quer dizer, em absoluto, que não devemos hackear o sistema e popularizar terapias. Não falo apenas de voluntariado e de cotas sociais. Não falo de desconto. Falo de incorporar isso nas escolas. Formar facilitadores e disseminadores (e dar suporte para a continuidade do trabalho).
● Nas comunidades tradicionais, a maior terapia é o resgate dos saberes. Quanto mais alinhado à sua ancestralidade, mais um povo se equilibra. Porém, diante das atuais circunstâncias, oferecer apoio e ferramentas que façam sentido para estas comunidades é muito válido. A questão é não evangelizar. Os índios possuem suas próprias práticas corporais e religiosas. O que se pode fazer é fortalecer estas práticas com outras complementares (imagino como deve ser forte uma Constelação Familiar numa aldeia).
● A maior terapia é a reconexão com a natureza. Um banho de mar ou de cachoeira, sem celular, sem batidão, em que a gente vira a água, a pedrinha, o peixe, vale como uma sessão de Reiki. Mudar a alimentação, se conectar à cadeia de produção e preparo, também pode te curar.
● Para questões mais profundas, traumas, não há terapia. A única forma de curar é enfrentar a sombra. Mexer na ferida que jamais cicatrizou, desinfetá-la e então permitir a interação daquilo ao corpo.
● Não adianta fugir do corpo para se enfurnar em Deus. Não adianta fugir de Deus pra se esconder no corpo. Gosto de uma frase que ouvi num processo: “Primeiro a gente busca dentro de nós todas as causas para o que nos acontece. Depois, a gente aprende a rezar”.
● Autoconhecimento é revolução social, não é luxo. Um povo que está firmado dentro si não se deixa dominar. Quem encontra uma razão maior do que pagar as contas para viver, sai do sistema. Quem aprende técnicas naturais para se curar, sai do sistema. Uma massa fora do sistema derruba o sistema.
[Publicado originalmente em www.terapeutadodeserto.wordpress.com]
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