Personalidade flutuante: muda a cada minuto para tentar agradar os outros!

A necessidade de aprovação faz com que algumas pessoas se adaptem à expectativa dos outros pensando ser isto a chave para evitar a rejeição. Mas essa é apenas uma resposta a sua própria insegurança, que velada, gera a “ação do camaleão”.

O medo de rejeição também é gerador de frustração. Isso causa sofrimento e dor, pois vem atrelado a isso a sensação de menor valia, de falta de pertencimento que revela a sua baixa autoestima.

No entanto, a longo prazo esse comportamento traz inúmeros outros problemas.

Não encontrando a solução para a elevação da autoestima, porque não nos conhecemos verdadeiramente e não validamos os nossos pontos fortes. Não nos encontramos com a pessoa que somos em nossa excelência e plenitude e ficamos impedidos também de elaborar um melhor projeto de “vir a ser” e não conseguimos nos tornar o melhor que podemos ser.

Quando nos iludimos acreditando que para sermos aceitos precisamos agradar momentaneamente alguém, nos transformamos em um “Embuste”, em um arremedo de nós mesmos.

Ser o que somos é libertador e só a partir dessa apropriação do eu, é que saímos do auto-engano e podemos evoluir.

A felicidade está intimamente ligada com o progredi, com o desenvolver da nossa inteligência emocional e da nossa responsabilidade afetiva com os nossos sentimentos e com os sentimentos alheios.

Usando a nossa legitimidade podemos “crescer na escala da evolução humana”.

Identificar quem somos de fato para podermos modificar o que nos impede de progredir e nos tornar a melhor versão de nós mesmos, sempre será a melhor estratégia.

É a partir do autoconhecimento que avaliamos quais são os nossos talentos e os colocamos no mundo como pontos fortes que nos levarão a conquistar o nosso espaço, não o do outro, apenas o nosso, que nos torna únicos, e os resultados que colheremos dele, serão permanentes.

é quando paramos de comparar as diferenças que existem entre nós, e passamos a nos apropriar dos nossos recursos internos para que possamos parar de tentar ser quem não somos.

Agradar o outro pode ser uma boa estratégia social, mas agradar de maneira falsa e superficial não nos projetará para o nosso lugar, pelo contrario, nos fará sair do nosso lugar para tentar assumir um lugar que não é nosso.

O ato de agradar não precisa vir atrelado a uma falsa identidade, ou as outras pessoas conseguirão perceber, cognitivamente, que a nossa atitude é falsa.

Não podemos esquecer que não há disfarces sem máscaras e sempre que usamos máscaras os outros conseguem ver o que está por trás.

A cognição humana é responsável por revelar a nossa verdadeira identidade e não há atuação que consiga enganar a verdade.

Se revele!

*Foto de Etty Fidele no Unsplash

*texto de Fabiano de Abreu – Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de l’Homme de Paris; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde na área de Psicologia e Neurociência pela Emil Brunner World University;Mestre em psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio,Unesco; Pós-Graduação em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal;Três Pós-Graduações em neurociência,cognitiva, infantil, aprendizagem pela Faveni; Especialização em propriedade elétrica dos Neurônios em Harvard;Especialista em Nutrição Clínica pela TrainingHouse de Portugal.Neurocientista, Neuropsicólogo,Psicólogo,Psicanalista, Jornalista e Filósofo integrante da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814, da SBNEC – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488 e da FENS – Federation of European Neuroscience Societies-PT30079.
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Fabiano de Abreu Rodrigues é psicanalista clínico, jornalista, empresário, escritor, filósofo, poeta e personal branding luso-brasileiro. Proprietário da agência de comunicação e mídia social MF Press Global, é também um correspondente e colaborador de várias revistas, sites de notícias e jornais de grande repercussão nacional e internacional. Atualmente detém o prêmio do jornalista que mais criou personagens na história da imprensa brasileira e internacional, reconhecido por grandes nomes do jornalismo em diversos países. Como filósofo criou um novo conceito que chamou de poemas-filosóficos para escolas do governo de Minas Gerais no Brasil. Lançou o livro ‘Viver Pode Não Ser Tão Ruim’ no Brasil, Angola, Espanha e Portugal.