PF encontrou Hang dentro de ônibus e de saída para viagem

O primeiro endereço de Luciano Hang a ser visitado pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira (23) foi a casa dele, em Brusque. Os policiais chegaram por volta das 6h, mas não encontraram o empresário em casa.

Hang é um dos alvos da operação que mira em empresários que trocaram mensagens em um grupo privado falando em golpe caso o ex-presidente Lula (PT) vença as eleições.

A Polícia Federal encontrou o empresário dentro de um ônibus partindo para uma viagem, no dia em que a corporação pretendia fazer busca e apreensão contra ele. Segundo o jornalista Leandro Demori, Hang estava na sede da empresa, já embarcando no chamado “ônibus patriota”, veículo da Havan que tem as cores verde e amarela. O empresário partiria em uma viagem para visitar suas lojas. Ele costuma usar o veículo para realizar viagens curtas pelo Estado.

Hang pediu para ser ouvido no local, para não ter que ir prestar depoimento na delegacia da Polícia Federal em Itajaí.

Também foi cumprido mandado de busca na casa dele, mas o saldo ainda não foi divulgado.

“Saímos às 5:45 de Brusque (SC) com uma equipe de quase 30 pessoas para visitar algumas lojas da Havan pelo Brasil”, afirmou o bolsonarista em publicação no Twitter antes de viajar. “Serão cinco dias de viagem, mas ninguém sabe para onde vamos. Qual seu palpite”, perguntou ele aos seguidores.

Entenda o motivo que levou a PF a fazer busca a Hang e a outros empresários:

Empresários bolsonaristas foram alvos de mandados de busca e apreenssão que foram emitidos após a revelação de que eles defenderam a realização de um golpe de Estado, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais deste ano.

Além de Hang, outros empresários estão na mira da PF, como José Isaac Peres, da rede de shopping Multiplan; Ivan Wrobel, da Construtora W3; José Koury, do Barra World Shopping; André Tissot, do Grupo Serra; Meyer Nirgri, da Tecnisa; Marco Aurélio Raimundo, da Mormai; e Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu, conforme informações da Folha de S.Paulo.

As buscas foram decretadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e aconteceram nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará.

*DA REDAÇÃO SAG. fONTE: NSC TV. Foto: Reprodução/Instagram

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