Cientistas acreditam que o cérebro explica a mediunidade. Mas não sabem dizer como.
Você é considerado estranho porque coisas estranhas acontecem com você desde criança. Vê vultos, escuta coisas, faz previsões inacreditáveis e certeiras que chegam a deixar pessoas desacreditadas de tanta coincidência.
Já passou tanto medo que passou anos sem contar essas coisas para ninguém. Para tentar conviver com ele, foi atrás de respostas e a maioria canalizavam para centros espíritas.
Aprendeu que para desenvolver suas capacidades necessita ler bastante e participar de cursos e treinamentos. E entendeu que quando a mediunidade é exuberante, você não pode evitá-la. Afinal, como dizia o médium Chico Xavier: “O telefone toca sempre de lá para cá”.
Para ilustrar o seu sentimento deixo aqui uma parte da matéria intitulada Médium, da Ayana Cararo, publicado pela revista Superinteressante.
“(…) Cientistas tentam estudar o que acontece no cérebro durante esse momento único. A busca tem duas frentes. Numa delas há espíritas que tentam explicar e comprovar cientificamente a mediunidade. É o caso do psiquiatra Sérgio Felipe Oliveira, professor de medicina e espiritualidade da USP e membro da Associação Médico-Espírita de São Paulo.Segundo ele, a glândula pineal é a responsável pela interatividade com o mundo dos espíritos. Do tamanho de uma ervilha, a pineal fica no centro do cérebro e produz a melatonina, hormônio que regula o sono. “É um órgão sensorial capaz de converter ondas eletromagnéticas em estímulos neuroquímicos”, diz. Oliveira acredita que as pessoas que dizem sofrer possessões têm na pineal uma quantidade maior de cristais de apatita, um mineral parecido com o esmalte dentário. Quanto mais cristais, maior seria a sensibilidade espiritual.
Na outra frente, estão os neuropsicólogos que usam exames de ressonância magnética e tomografias para tentar entender que mecanismos o cérebro aciona durante os rituais religiosos. O neurocientista Mario Beauregard, da Universidade de Montreal, no Canadá, estudou o cérebro de 15 freiras carmelitas enquanto elas rezavam. Achou uma dezena de pontos ativados, especialmente nas áreas relacionadas à emoção, orientação corporal e consciência de si próprio.
Já o radiologista Andrew Newberg, da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, mapeou a ativação cerebral de monges budistas. Analisando tomografias dos religiosos durante a meditação, Newberg notou que a área relacionada à orientação corporal é quase toda desativada, o que pode justificar a sensação relatada de desligamento do corpo.Ele também estudou freiras franciscanas durante longas preces.Descobriu que o fluxo sanguíneo do lóbulo parietal esquerdo, parte responsável pela orientação, caía bruscamente. Para Newberg, as irmãs experimentavam a sensação de união com Deus porque o cérebro delas deixava de fazer a separação do próprio corpo com o mundo(…). ”
O fato é que mesmo longe das religiões, o sensitivo manifesta percepções que a maioria não consegue entender. Nem mesmo a ciência.
Se acreditarmos que tudo tem uma razão para ser, podemos aceitar que, só nos é revelado o que temos condições de entender!
A ciência ainda engatinha quando o assunto é espiritualidade, e tenhamos paciência, sigamos no caminho do bem, nos dediquemos a causa nobres… A verdade uma hora virá.
Sigamos estudando e buscando burilar nossos próprios sentimentos, na busca pelo autoconhecimento, na luta da reforma íntima, nos curando na caridade e na compaixão, galgando degrau por degrau.
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