A resiliência é a capacidade positiva e pró-ativa que o indivíduo tem em solucionar problemas, adaptar-se a mudanças, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas. Essa definição é facilmente encontrada na maioria dos dicionários, só não é tão simples encontrar e nutrir essa capacidade em nós.
Ela não nasce do nada!
Primeiro precisamos preparar a nossa terra, e buscar nutrientes que a fortaleçam organicamente. Esses nutrientes são a humildade, a aceitação, o equilíbrio interior e uma grande quantidade de amor, o tanto que você tiver.
Depois de preparada a terra, precisamos plantar a semente, e não esquecer de regá-la diariamente e abundantemente.
Não podemos deixa-la em um canto do nosso jardim, ela precisa de “atenção plena”.
Essa semente exige de nós dedicação, disciplina, persistência, perseverança, e um tantão de fé, o tanto que você tiver.
Dá trabalho sim, mas o fruto que colhemos dela, vale muito a pena.
Com o passar dos dias, nutrindo e regando, de uma hora para a outra, olhamos para ela e nos surpreendemos:
Um broto forte e robusto apareceu. E ele cresce rapidamente, ao ponto de nos admirarmos com a velocidade com que ele se espalha e floresce em nosso jardim interno.
Quando nosso solo é fértil, a resiliência nasce na gente! ?
Como no exemplo da semente, o barro, que por muitos é visto apenas como uma lama que embarreia tudo, quando recolhido pelo oleiro, e posto em suas mãos habilidosas, se transforma em lindas peças de utilidade que duram a vida inteira!
Parece fácil moldar o barro, mas não é, ele desanda facilmente, ao primeiro sinal de duvida ou incerteza.
Para trabalha-lo é preciso concentração e firmeza. Equilíbrio e precisão. Elementos essenciais também para que a resiliência nasça em nós.
A força que hoje encontro dentro de mim vem da resiliência!
Depois que a resiliência nasceu em mim, eu não desanimo mais diante das dificuldades.
Tenho consciência de que tanto as coisas boas quanto as ruins fazem parte da vida, e que não é fácil realizar grandes conquistas, exige disciplina, persistência, atenção aos detalhes, paixão pelo que se faz, e principalmente, um enorme amor pela vida.
Desde criança me sinto dona de mim! Tenho uma tremenda força interior e uma incrível vontade de vencer.
Desistir é uma palavra que simplesmente não consta em meu dicionário interno, “não importa o que esteja acontecendo, farei sempre o meu melhor, da melhor maneira possível.
Mas demorei alguns anos para entender que essa força que eu sentia era a tal da resiliência crescendo em mim, depois de enfrentar diversas mudanças climáticas, ela ainda continuava forte, e bonita.
De fato, ela cresceu e se projetou maior do que a minha própria casa interna quando me tornei adulta.
Em isolamento social perguntei a mim mesma: Do que mais precisamos hoje?
De alimento, de moradia, de dinheiro, de saúde?
Sim, precisamos de tudo isso, pensei, mas nada disso será o bastante se não tivermos semeado a resiliência em nós!
Mesmo se tivermos tudo isso, imaginando o melhor dos mundos, sempre haverá problemas que precisaremos saber lidar, e sem resiliência, simplesmente nos perdemos.
O indivíduo que não nutre a resiliência em si acaba desesperado, mergulhado na loucura do mundo material de tal maneira, que as suas emoções entram em colapso.
A falta de aceitação e de entendimento sobre a vida e suas lições o levam a um estado cronico de revolta que o torna refém de sofrimentos, na maioria das vezes, incompreendidos até por ele mesmo.
Acompanhando a live no Instagram do terapeuta transpessoal Robson Ramuche junto com a jornalista Izabella Camargo sobre resiliência, em um certo momento ele disse que quando um problema nos foge ao controle passamos por 3 fases:
A primeira fase é a da RAIVA, ela nos invade, e revela que estamos inconformados justamente porque não temos controle. Depois vem a NEGAÇÃO e a TRISTEZA, que nos impõe o MEDO. Não queremos acreditar no que está acontecendo, então começamos a fazer alarde, tempestades internas, e as nossas sombras dão as caras.
Mas segundo Ramuche, quando conseguimos superar essas primeiras fases, entramos na fase da NEGOCIAÇÃO, onde começamos a avaliar o que podemos tirar de bom de tudo que vem acontecendo, e nossa mente passa a traçar novas estratégias, buscar soluções possíveis. Nessa fase já nos colocamos ativos, à serviço, frente ao que se pode fazer, mesmo com a forte limitação.
Diante do susto de um surto global, lembrei que sou resiliente, pulei as fases da raiva, da negação e da tristeza, já fui direto para a negociação!
Depois de anos estudando autoconhecimento, entendi tudo isso que vem acontecendo como um teste final, ou inicial, já que tudo tem começo e fim, e o fim pode ser um começo. Não quis perder tempo sentindo raiva, negando os fatos, ou ficando triste e com medo. Quer dizer, não impedi as minhas emoções, deixei que fluíssem, mas não me apeguei a nenhuma delas. É obvio que senti raiva, tristeza e medo, mas não me apeguei, entende?
APRENDI QUE A RESILIÊNCIA NASCE DO PODER QUE CADA PESSOA TEM EM ACEITAR AS SITUAÇÕES COMO ELAS SE APRESENTAM! A PARTIR DA ACEITAÇÃO, UMA LUZ SE ACENDE, E ONDE ANTES NÃO SE VIA NADA, DE REPENTE, SE VÊ TUDO! E PASSAMOS A ENXERGAR COM CLAREZA, MEIOS DE RENASCER MAIS FORTES E MELHORES.
Entendi que ninguém conseguirá ser resiliente ou trabalhar a resiliência se não desenvolver a aceitação.
Primeiro passo para superar qualquer adversidade:
ACEITAR
Segundo:
Confiar e vibrar positivo!
Terceiro:
Agir com o coração!
Aprendi que enquanto ficamos negando os fatos, ou nos colocamos medrosos, relutamos, nos sabotamos, e essas atitudes tornam o luzir das boas novas mais difícil!
Fica mais difícil porque nos apegamos na desgraça e nos colocamos convictos de que nem um milagre poderá nos salvar!
Por outro lado, quando aceitamos, uma esperança nasce, é como se tivéssemos uma certeza de que as coisas darão certo! E temos!
Entendemos que será necessário muita paciência, e aceitamos o tempo das coisas, aos poucos, magicamente, essa vibração pacífica nos traz luz, nos ilumina os pensamentos, e nos faz enxergar caminhos possíveis, que antes estavam invisíveis, encobertos pela escuridão que vinhamos alimentando em nós!
Ascenda a luz da resiliência dentro de você!
Ela te mostrará caminhos melhores, te ensinará a ser forte e a não desistir diante dos obstáculos!
Trabalhe a aceitação!
Aceitar as coisas como são não é sinal de passividade ou inação, pelo contrário, é sinal de que aprendemos que não devemos gastar energia reclamando, temendo, nos atormentando, porque todas as vezes que fazemos essas coisas, minamos as nossas energias, e nos sentimos fracos, aí sim, nos tornamos inativos e limitados.
Devemos aceitar as coisas porque quando aceitamos, somos convocados para a luta, nossa mente começa a trabalhar a nosso favor nos sugerindo ideias que virão do coração que já se tornou resiliente.
Esse coração é capaz de realizar o impossível. Enquanto os corações que se prendem nas primeiras fases ditas por Ramuche, da raiva, e da negação, não conseguirão realizar nem o que é possível.
Se libertem do medo e da negação, da tristeza e da raiva, aceitem o que não é possível mudar e nem controlar, contribuam de forma resiliente com ações amorosas dentro do que podem fazer. A resiliência traz um sentimento de plenitude, de individuação, de maturidade emocional que não tem preço. É a sua semente virando árvore. É o barro nas mãos do oleiro!
A RESILIÊNCIA NASCE DO PODER QUE CADA UM TEM EM ACEITAR AS SITUAÇÕES COMO ELAS SE APRESENTAM!
A ACEITAÇÃO ACENDE A NOSSA LUZ INTERNA, E ONDE ANTES NÃO SE VIA NADA, DE REPENTE, SE VÊ TUDO!
COM O CAMINHO TODO ILUMINADO PASSAMOS A ENXERGAR COM CLAREZA MEIOS DE RENASCER MAIS FORTES E MELHORES.
*Texto de Iara Fonseca
*Foto de capa: Reprodução/Filme Virgem Margarida
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