Você vai a um restaurante bonito, badalado, super bem falado por várias pessoas. Daí pede o prato mais apreciado e o garçom te indica um vinho caro. Você não é de beber, sabe que o teor de álcool é forte,sabe que é fraca para bebida, mas pensa que experimentar não faria mal. Afinal de contas, como recusar algo que tanta gente aprecia?
“Deve valer a pena o investimento”, você pensa. Mas será que vale a dor de cabeça no dia seguinte?
Às vezes, o prato que agrada aos olhos nem sempre é fácil de digerir.
A grande massa pensa que, quanto mais atraente e disputado, melhor.
Não vai bancar a louca não porque a gente sabe que o “Joãzinho pequeno” é o grande humilhado da balada. Mas talvez ele seja o príncipe que você tanto procura, e não o que você anda aí trocando mensagens de madrugada levantando toda torta no dia seguinte porque não dormiu direito.
Talvez você saiba que esse carinha lindo pelo qual você tem passado a manter a depilação e o banho em dia, não seja tão bacana quanto o “Joãzinho pequeno”.
A verdade, é que a sociedade impõe o ideal de perfeição. Passamos a vida em busca de novos desafios, melhores empregos, casa grande e confortável, melhor carro, parceiros mais sexy ever, mas será que é você que deseja mesmo isso tudo? Ou será que a imposição social decretou isso a você?
Será que você precisa ter a mulher mais linda da festa ou o cara mais hot hot hot do Instagrão? Sim, porque o Instagram virou ração, para as pessoas irem virando galinhas de grão em grão.
Temos nudes nas fotos de stories e feeds a todo instante.
Nudez deixou de ser item de luxo, para ser vitrine de liquidação.
Dá pra escolher igual fila de açougue. Facin,facin.
Deveriam criar o UberInstagrão, para trazer seu pedido para casa com rapidez e segurança.
Já viria com teste de doenças sexualmente transmissíveis. Você daria um like na foto e teria lá no seu Direct,a resposta automática: Livre de Aids e substâncias tóxicas. Olha que maravilha!
Eu estou fazendo piada, mas o assunto é sério.
Escolhemos as pessoas mais atraentes porque agradam aos olhos. Fato.
Mas será que aquela pessoa corresponde ao que você representa a você mesmo? Ou ela é uma projeção do que você quer que pensem de você e de como quer que te vejam?
Imagina depois de alguns anos, vários diplomas, prêmios, etc, você se der conta de que viveu não a sua vida, mas uma vida para impressionar os outros?
Você mantém um bom emprego, um casamento, ostenta títulos respeitosos, mas e se for só uma máscara?
O Doutor jamais iria querer estar operando numa mesa de cirurgia, mas em cima de um trapézio, fazendo acrobacia.
O que estou querendo dizer é que devemos selecionar as pessoas com quem nos envolvemos da mesma forma em que escolhemos o que queremos ser na vida. A palavra de ordem é: sabedoria.
Cautela.
Não é porque eu ache LINDA a profissão de Bombeiro, que eu vá achar que todo cara bombeiro é bacana, gente boa, e good vibes.
É como você encontrar um comediante de televisão no shopping e pedir para ele contar uma piada. Se ele estiver de bom humor,ele vai tirar uma selfie e vida que segue.
Se estiver num bad day, vai dar um sorriso seco e você vai sim ficar sem a piada, porque ele não é obrigado a te contar piada nenhuma.
A telinha expõe o personagem, não quer dizer que ele seja daquele jeito no dia a dia.
O mesmo vale para quem seleciona apenas um rostinho bonito.
Você sai para se encontrar com uma pessoa sexy e atraente, mas o papo não flui. Daí vocês saem algumas vezes e nada de rolar troca, porque é só pele, é tesão, mas conexão vai além da química.
Precisa saber se quem está do outro lado da mesa do bar tem uma mente sadia.
Ao sair para um encontro, precisamos estar atentos à certos sinais da conversa.
Por exemplo: eu saí uma vez para jantar com um homem atraente, bem ao estilo nerd. Geralmente é o meu tipo de homem pois tem aquele ar de tímido, sabe? Acho um charme. Aaaanyway.
Ele estava super bem arrumado e perfumado, logo, vi que queria me impressionar.
Mas por mais atraente que ele fosse, logo a real face veio à tona.
Conversamos sobre violência, e eu disse que havia sido assaltada recentemente, então lembro que exclamei; “Graças a Deus que só roubaram o celular, não a minha vida”. Ao que ele retrucou : “Olha, se vier roubar meu celular ou minha guitarra (era músico), vai ter que me matar porque meu celular foi caro e minha guitarra é importada”.
Bem, amiguinhos, aí, o encanto imediatamente se quebrou.
Freud tem uma frase muito interessante que diz: “Diz-me do que te gabas que eu te direi o que te falta”.
Uma pessoa que se gaba do que possui, vai se gabar de estar com você apenas pela sua aparência.
Tal qual sua aparência saia do prazo de validade, você será trocada por um produto novo e reluzente.
Pessoas que se importam só com a beleza externa, que precisam estar com alguém bonito do lado, raramente conseguem sustentar relações saudáveis de fato.
Um alerta é reparar se a pessoa possui hábitos tóxicos que passam aparentemente despercebidos.
Uma pessoa viciada em futebol, games, séries, por exemplo, dificilmente é uma pessoa estruturada.
Torcer por um time, vestir a camisa, reunir os amigos para ver um jogo, ok. Mas o problema está nos excessos. Naquela irritação e falta de concentração em qualquer outra coisa que não seja aquele estranho objeto de desejo.
É aquela pessoa que PRECISA sempre de um fator externo para se sentir completa. Como se apenas aquele gosto lhe trouxesse prazer.
Sair para socializar e beber um ou dois drinks, ok. Mas repare se num período de 2 horas, essa pessoa ultrapassa facilmente este limite enquanto conversa com você.
É como se ela precisasse de um incentivo externo, o álcool, para ser “ela mesma” ou para impressionar. Daí ligue o alarme vermelho e pense:
Como será essa pessoa em casa, sozinha?
Será que ela desconta suas frustrações na bebida? Ou seus prazeres? Se sim, porque precisa disso para extravasar?
Manter o “sentido aranha” ativo é a chave para detectar se esta relação é futuro ou furada.
Na pressa de querer estar em companhia de alguém, a gente corre o risco de se ferrar e se frustrar também. E aí, se fizer pouco caso destes sinais de alerta, mais tarde não adianta se lamuriar, sister.
O tipo “bad boy” dificilmente muda.
Busque alguém que tenha a vibe parecida com a sua.
Dane-se a dúvida de não saber se vai aparecer outro cara tipo Mr. Malibu.
Satisfaça sua vontade de ser quem você é, se aproximando e conhecendo os seus limites e suas condições emocionais para construir o seu próprio “melhor”.
Evite cair nas armadilhas de receber aprovação através daquilo que você conquistou, mas uma hora ou outra não fará mais sentido.
Então, cedo ou tarde você terá que lidar com aquilo que escolheu para chamar a atenção de alguém.
Rostinho bonito até dá tesão, mas ao acordar na cama no dia seguinte, embora você esteja acompanhada, se a pessoa for apenas bonita você se sentirá completamente sozinha, olhando pro seu reflexo no teto, enquanto sua alma chora em silêncio e num grito lancinante sua consciência lamentará dizendo: Eu te avisei, não avisei?
O que vai importar mesmo em um relacionamento duradouro é se o homem ou a mulher escolhidos forem mentalmente fortes, não se os músculos deles são fortes, entende?
Quem gosta de rostinho bonito é adolescente. Adulto gosta é de gente com a terapia em dia.
Foto: Getty Imagens
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