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Sabotadores da felicidade: Pessoas que oprimem as outras!

Sabotadores da felicidade: Pessoas que oprimem as outras!

Existem pessoas que oprimem e exaurem as outras. Elas roubam nosso tempo e nossa energia.

Elas não estão em paz consigo mesmas e tentam semear guerras por onde passam, deixando um rastro de desconforto e frustração. Suas atitudes e palavras costumam prejudicar nosso equilíbrio emocional, fazendo com que fiquemos estressados ​​e inquietos.

Se não as impedirmos, corremos o risco de que acabem destruindo a nossa felicidade, arrastando-nos com elas para um estado de insatisfação crónica.

Sabotadores da felicidade

Um estudo conduzido na Universidade de Rochester revelou que 1 em cada 10 pessoas tem um perfil psicológico que é exaustivo ou muito difícil para outras pessoas administrarem. Essas pessoas foram chamadas de “sabotadores da felicidade”.

Elas tendem a usar os outros como “recipientes emocionais”.

Seus medos, inseguranças, incertezas e ansiedades são jogados sobre nós.

Embora nem sempre o façam conscientemente, são especialistas em transferir suas emoções prejudiciais.

Os mecanismos pelos quais essas pessoas roubam nossa energia psicológica são diferentes.

Alguns fazem isso por meio de verborragia. As pessoas que falam muito podem são estressantes, pois exigem nossa atenção a cada momento da conversa.

Esses longos monólogos nos obrigam a nos colocar constantemente no lugar deles, um exercício que pode ser extenuante.

Outras pessoas podem nos sobrecarregar com críticas e reclamações, sejam elas dirigidas contra nós ou contra o mundo.

Falar com elas é como mergulhar em uma corrente de negatividade e pessimismo que acaba afetando nosso humor.

Essas pessoas costumam ter um problema para cada solução que encontramos, então podem acabar nos dando a sensação de que nenhum esforço vale a pena.

Existem também aqueles que nos sobrecarregam com suas exigências excessivas.

Algumas pessoas podem se tornar muito egocêntricas, então tentam nos impor suas prioridades fazendo exigências constantes que nos fazem nos relegar para segundo plano, negligenciando nossas próprias necessidades.

Por que realmente ficamos sobrecarregados?

As emoções, gostemos ou não, são contagiosas. A empatia que costumamos sentir quando estabelecemos um relacionamento interpessoal nos transforma em esponjas emocionais capazes de absorver a energia tóxica que nos cerca. Como resultado, após esses encontros, podemos ficar psicologicamente exaustos, irritáveis, com raiva ou deprimidos.

No entanto, às vezes, é mais fácil culpar os outros pelo que sentimos do que assumir a responsabilidade por nossas reações emocionais. Portanto, devemos sempre nos perguntar se estamos realmente lidando com uma pessoa que é opressora e estressante ou se somos nós que já estamos sobrecarregados e estressados.

Muitas vezes, as tensões diárias, os conflitos latentes e os problemas não resolvidos criam um humor instável e vulnerável. Nessas condições, qualquer coisa pode ser a gota d’água.

Noutros casos, o que nos oprime não é a atitude da própria pessoa ou as emoções que ela transmite, mas sim alguma “conta pendente”. Ou seja, quando temos um conflito não resolvido com alguém ou engolimos muitas palavras e guardamos ressentimento, é compreensível que sua mera presença nos aborreça, irrite e nos oprima.


Proteja o seu equilíbrio emocional estabelecendo limites

Ninguém tem o direito de criar tempestades em um mar calmo. Se descobrirmos que realmente existem pessoas que nos drenam com suas palavras e atitudes, teremos que tomar medidas para proteger nosso equilíbrio emocional.

É importante estabelecer limites psicológicos claros e aplicá-los. Na maioria dos casos, as pessoas que sobrecarregam e sabotam nossa felicidade têm nosso acordo tácito. Permitimos, por exemplo, quando aceitamos o que dizem para não agravar o conflito.

Em vez disso, devemos ter clareza sobre quais atitudes não estamos dispostos a tolerar a fim de impedi-las assim que aparecerem.

Se não quisermos ser um reservatório de reclamações, por exemplo, podemos perguntar a essa pessoa se há um problema específico com o qual podemos ajudá-la, em vez de apenas ouvir toda a série de reclamações.

Geralmente, essas pessoas não estão cientes do impacto de suas palavras e atitudes nos outros, por isso, às vezes, um “alerta” é suficiente para redirecionar o relacionamento para um caminho que não comprometa nosso bem-estar emocional.

Fonte:Montgomery, BM & Duck, S. (1991) Studying Interpersonal Interaction . Nova York: The Guilford Press.

*DA REDAÇÃO SAG. Com informações RP*Foto de Jonathan Riley no Unsplash

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