Ser mãe solteira não é o fim! É o começo de uma nova fase, DE MUITO AMOR, MAS TAMBÉM DE MUITO PRECONCEITO.
Essa afirmação nos leva a pensar como que em pleno século XXI ainda há um grande tabu em relação as mulheres que têm filho e que por algum motivo não se relacionam mais com o pai.
Em tempos em que o preconceito se evidencia cada vez mais de diversas formas, esse também é um tipo clássico que machuca muito as pessoas envolvidas, (aliás o preconceito é uma doença e um dos sintomas mais grave é a pessoa se achar melhor que a outra).
Em uma declaração interessante o Papa Francisco afirmou: “Não existe mãe solteira, mãe não é estado civil!”
Ser mãe e não ficar com o pai NÃO É O FIM, e sim o começo de nova fase para mãe e filho(a).
Antes, assumir a responsabilidade de um filho, do que se sujeitar a um relacionamento abusivo, ou quando uma das partes não quer mais o relacionamento, não há o que fazer, a vida precisa continuar, mesmo quando há uma gravidez ou filhos.
Nem todo mundo vive um conto de fadas, ou tem família padrão de comercial de TV, e muitos vivem em casas luxuosas com mãe, pai e filho, mas que na verdade são lares despedaçados por não ter o mais importante que é o AMOR.
Quando uma das partes abandona a responsabilidade, a que ficou e assumiu, deve ser respeitada e não vista sob os olhos do preconceito.
A mulher que tem filho e que se separou, tem todo direito de ser feliz, e seguir de cabeça erguida, afinal ninguém estava lá quando suas lágrimas caíram, quando foi preciso se reinventar, buscar forças de onde nem sabia que tinha.
É preciso um olhar atento para enxergar que o verdadeiro valor de alguém está em como a pessoa reage diante das adversidades, em seus princípios e na nobreza dos seus ideais, tem muita gente bacana sofrendo por causa de pessoas frias, maldosas, preconceituosas. E muitos outros deixando de ser feliz preocupados com o que os outros vão dizer.
Sabe, na maioria das vezes essas “mães solos”, são pessoas incríveis, batalhadoras, sempre com sorriso no rosto, sempre dispostas a ajudar a dividir, a alegrar e merecem todo amor e respeito.
Se você tem sua família padrão, que bom, agradeça a Deus e respeite as outras formas de famílias que existem também.
Atire a primeira pedra quem nunca errou nessa vida, quem nunca se decepcionou, quem nunca ficou sozinho quando mais precisou.
O livro sagrado é categórico em afirmar “Esqueçam o que se foi; não vivam no passado. Vejam, estou fazendo uma coisa nova” (Isaías 43:18), pois é, bendita esperança e bendito os recomeços para tudo.
Seguir sozinha com um filho(a) não a faz menos que ninguém e não é motivo de vergonha, pois vergonha é não assumir a responsabilidade.
O importante é ser feliz, é arcar com as responsabilidades, é andar de cabeça erguida, sabendo que cada um tem sua história.
Ninguém é obrigado a gostar ou concordar, mas respeite! Não julgue o passado de ninguém nem intitule as pessoas, mais respeito por favor.
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