Taxista abandona emprego para cuidar de passageiro idoso: “Ele não merece viver sozinho”.
“Muitas pessoas, muito sábias, estão morrendo sozinhas em casa, então a parte gratificante é mudar suas vidas. Mudando seus últimos dias”, disse Jenni Ekletsion sobre seu amigo Paul Webb, agora com 88 anos.
Há pessoas que, às vezes, colocam tudo de lado para ajudar os outros em momentos críticos. Um exemplo claro disso é Jenni Ekletsion, uma mulher de Columbus, Ohio, nos Estados Unidos, que decidiu deixar seu antigo emprego como motorista do aplicativo de transporte Uber para se dedicar ao cuidado de um idoso.
Embora pareça uma decisão maluca, para Jenni, fez muito sentido. Segundo a ABC News, a motorista trabalhava nos fins de semana como taxista não por falta de dinheiro, mas porque queria ser útil aos necessitados. Nos dias de semana, ela tinha outro emprego.
“O motivo pelo qual dirijo o Uber é para ajudar os outros. Além disso, decidi trabalhar com o Uber para pregar o evangelho”, comentou Jenni.
História de vida
Jenni imigrou da Etiópia para os Estados Unidos há 20 anos e desde então, se estabeleceu no país norte-americano, mas sem deixar de oferecer ajuda a quem precisa. Um exemplo é que não é problema para ela ouvir os passageiros quando está ao volante.
“Sou muito flexível em termos de assuntos. Se você quiser falar sobre casamento, posso falar sobre casamento. Como criar filhos, tenho dois filhos. Se eles querem falar sobre a escola, estou na escola fazendo o doutorado, então posso falar sobre a escola”, disse.
Foi em uma dessas viagens que conheceu Paul Webb, de 88 anos, quando embarcou como passageiro. Por sua idade avançada e por ser viúvo, passa muito tempo sozinho em casa no Canal Winchester.
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Trabalhou 65 anos para cuidar da família e agora se dedica apenas ao descanso. No entanto, às vezes, você precisa ser cuidado por alguém, porque nessa idade, você já não pode fazer tudo em seu próprio.
Foi em abril de 2021 que Paul solicitou uma corrida pelo Uber e lá conheceu Jenni.
“Quando ele me pediu para levá-lo, quando falou comigo ao telefone, senti que já o conhecia, que ia cuidar dele, antes mesmo de o ver! Ele me ligou no dia seguinte para buscá – lo e levá-lo aonde ele queria. Então, começamos um vínculo. Eu costumava vir aqui todos os dias depois do trabalho para levá-lo para almoçar” , contou Jenni.
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“Eu costumava trabalhar em casa, mas agora larguei meu emprego para cuidar e acompanhar Paul. É estranho, mas eu gosto. Eu amo meu pai e não fiz isso por ele (tendo emigrado), então é isso que me motiva a deixar meu emprego”, acrescentou Jenni.
Desde então, ela cuida do homem idoso em uma base diária e já não dirige o Uber.
“Muitas pessoas muito sábias estão morrendo sozinhas em casa, então, a parte gratificante é mudar suas vidas. Mudando seus últimos dias. Ele tem 88 anos. Ele não merece ficar sozinho”, disse Jenni.
Ela também conquistou o coração de Keith e Melanie, filhos de Paul, que estão satisfeitos com a companhia que oferece ao pai em seus momentos mais difíceis.
*DA REDAÇÃO SAG. Com infomrações UPSOCL.
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