Os viciados em compras não são os culpados. Problemas familiares os levam a gastar e gastar, revela estudo publicado no Journal of Comprenhensive Psychiatry!
Por Lucas Rodríguez
A ciência ainda não qualifica as compras compulsivas como um distúrbio, mas a psicologia não descansa até que seja dada a importância que merece.
A era moderna trouxe muitos novos recursos. A maioria deles caiu em nossas mãos como melhorias, maneiras de tornar a vida mais suportável e nossas tarefas diárias mais simples e toleráveis.
Com o passar dos anos, a tecnologia deixou de ser direcionada apenas para coisas práticas, mas também começou a se desenvolver para aumentar o prazer que as pessoas podem experimentar em seu dia a dia.
Desde a segunda metade do século passado, os jovens já eram um grupo propenso, além daquele que estava mais disposto a investir seu dinheiro (ou o de seus pais) em acessórios e coisas para a própria vida.
Os anos se passaram e as coisas se tornaram normais, a ponto de fazer compras, procurar roupas ou o que quer que seja, já se tornou algo tão comum que está chegando ao outro extremo.
As compras compulsivas são um mal que entrou no vocabulário dos psicólogos, embora a ciência ainda veja o ato de comprar com algum ressentimento.
Mas o vício em compras é algo que existe. É muito mais comum do que se possa imaginar:
Especialistas na área de psiquiatria publicaram o estudo no Journal of Comprenhensive Psychiatry, e afirmam que cerca de 5% da população total do mundo sofre desse vício.
Dado o número de pessoas no mundo, 5% é suficiente. Se acrescentarmos que a possibilidade de compras compulsivas é algo que ocorre principalmente em países onde as necessidades básicas já foram atendidas, podemos assumir que a grande maioria desses 5% está no Ocidente.
A televisão e o senso comum podem nos levar a pensar que um viciado em compras é uma pessoa chata.
Alguém com muito tempo e dinheiro, dono de uma vida tão estável que procura matar tempo e desperdiçar dinheiro com a primeira coisa que se depara. Mas a explicação por trás desse mal seria muito mais triste e difícil de resolver do que acreditamos, no mesmo diário que já mencionamos, diz-se que muitas das pessoas viciadas em compras têm problemas familiares, ou seja, emocionais.
Não é que seu vício seja algo consciente ou só pelo prazer. É uma maneira de ignorar uma situação tão dolorosa que acabou por afetar fortemente a sua saúde mental.
Se pensarmos sobre isso, muitas pessoas com dinheiro vivem na sombra de milionários sem tempo ou carinho para lhes dar.
*Tradução e adaptação REDAÇÃO Seu Amigo Guru
*Fonte: UPSCL