Quem escolhe atropelar a vida com ansiedades e ganâncias mesquinhas, sempre sofre. Viver agarrado ao passado, ou preocupado com o futuro gera muito sofrimento.
A gente tem escolha, mas muitas vezes, escolhemos errado.
Muitos já acordam fazendo escolhas erradas. Escolhem olhar para o que falta e não para o que a vida está lhes oferecendo agora, e no passar das horas, desmerecem tudo o que eles já têm e por isso, ficam confusos e não sabem o que fazer.
Muitos escolhem viver a vida lamentando, fazendo as mais variadas queixas e, nessa vibração lamuriosa, se contaminam com o veneno que sai das suas próprias bocas.
Muitos não exitam em atropelar os amigos na ânsia por uma melhor posição social, no desejo cego de alcançar uma ascensão profissional.
Querem atropelar o tempo, e impor velocidade aos dias.
Afoitos, se prendem a tudo que não podem controlar, pois desejam ardentemente alcançar o futuro. E ao viverem desejando o que ainda não chegou, e o que ainda nem existe, se deixam consumir por ansiedades incapacitantes, que os afundam ainda mais.
Com as cabeças no futuro e os corações presos no passado, todos aqueles que se encontram em estado de sofrimento hoje, estão sofrendo porque seguem negligenciando o presente, desprezando tudo o que a vida está lhes oferecendo agora.
Ficam apegados as dores do passado, e não conseguem aprender com os erros, pelo contrário, morrem de medo de errar novamente, pois não aceitam acolher a experiência como uma benção e uma lição valiosa. Preferem avaliar o que passaram como um castigo, um malogrado, uma infelicidade, ou uma injustiça.
Por insistirem em olhar para vida de forma tão danosa, atropelam o amor com pressa, descartam opções que julgam não serem boas, e no fundo, sentem que ninguém é bom o suficiente para eles.
Nesse julgar de olhos vendados passam a tentar, dia após dia, se antecipar aos golpes, como se a vida e todos que estão vivos fossem seus adversários, e antes mesmo que venham a machucá-los, eles se retiram, ou causam dor pois acreditam que os outros iriam, uma hora ou outra, fazer o mesmo com eles.
E vão atropelando a dor, jogando toda a sujeira que existe dentro de si mesmos para de baixo do tapete.
Quem escolhe se apegar a pensamentos sombrios, e se alimentar de um rancor nocivo que, apenas reafirma os seus corações amargurados, sofre, e muito.
Displicentes e invigilantes, abandonam a esperança e seguem fortalecendo todos os dias à revolta interior.
Desdenham da fé como se, FÉ, fosse uma crença, e não um poder supremo dentro de nós.
Alguns “sofredores profissionais” entendem a fé como uma espécie de teoria mitológica, e se riem da necessidade dos “incautos” de acreditarem em forças invisíveis que são apenas meras ilusões(em suas concepções).
Ou então, se agarram em uma fé religiosa, que implora, pede, exige e promete realizações pessoais e materiais, e sofrem quando não têm suas orações respondidas pois, não conseguem aceitar os planos perfeitos de uma divindade superior.
Esses “fieis”, exigem que Deus aja conforme os seus próprios desejos e necessidades mundanas, e se revoltam quando vêem que suas necessidades mesquinhas não foram acatadas por Deus.
Aí eles dizem:
“Estou desesperado, não sei mais o que fazer, estou até perdendo a minha fé!”
Quem diz que, ou apenas pensa nessa possibilidade, de estar perdendo a fé, na verdade, nunca a teve.
Porque FÉ não é uma coisa que se perde, fé é confiança e simplesmente, não dá para perder o que nunca tivemos.
Esses, que dizem que estão perdendo a fé só porque Deus não cedeu aos seus caprichos, se prendem à crenças e certezas que nascem das sombras que eles próprios multiplicam dentro de si mesmos.
Criticam a política, a polícia, a vida, a sociedade, se vitimizam, se jogam em um limbo existencial onde a dor é a única companheira. E no passar dos dias, a amargura se torna a cela que os prendem.
Sim, existem muitos motivos em nossa sociedade para criticarmos, mas até onde eu, em minha pequenez, tenho conhecimento, nunca, nenhuma crítica “sozinha’ conseguiu transformar o mundo. A única força que tem real poder de transformador é a AÇÃO.
Ações efetivas, contaminadas por um bem enorme, principalmente, ações altruístas que visam o bem geral de todos, e não apenas de si, são capazes de transformar tudo, inclusive nós mesmos.
Quem escolhe viver em estado de sofrimento (digo que é uma escolha, pois existe a possibilidade de buscar ajuda terapêutica, além de adotar inúmeras praticas diárias que contribuem para que possamos fazer a transição do estado de sofrimento para um belo estado de ser), assume uma atitude sabotadora, ou consigo ou com os outros, boicotam seus próprios projetos ou os projetos dos outros, desdenham das ações sociais que são necessárias, pedem, pedem, e pedem, mas não doam nada. E quando doam, esperam algo em troca, ou uma visibilidade que projeta o seu comportamento mesquinho.
Vivem em desequilíbrio emocional e saem atropelando a vida, dizendo que tudo está muito difícil, choram angariando incentivos fiscais, mas sempre que existe uma oportunidade de se dar bem, desmerecem e subjugam o trabalho alheio.
Muitos que escolhem diariamente se alimentar de sofrimento acreditam que são os melhores e que possuem um valor descomunal, se colocam em evidência e buscam atenção total, e uma das formas de conseguir essa atenção é se colocar ao mundo como um coitado sofredor. É incoerente se achar o melhor, e acreditar que merece toda a atenção do mundo, mas buscar essa atenção se colocando como frágil e vulnerável.
Uma hora estão te amando, outra, estão te odiando, e nesse desequilíbrio interno, vão caminhando pela vida, adotando aparências nada autenticas.
Uma hora pensam que são os “fodões”, e em outra, caem prostrados acreditando, o querendo que acreditem, que eles não são autossuficientes e não merecem nada. O desequilíbrio emocional é gritante.
Só se dão conta que estão agindo errado quando acordam machucados, e percebem que se deixaram ser atropelados pelo desejo de ibope velado. Mas mesmo assim, muitos não conseguem reconhecer o erro, e vivem terceirizando a culpa.
Querem poder, enriquecer, enaltecer suas virtudes! Querem reconhecimento, status, valorização! Querem ser amados, mas não sabem amar! Querem tanta coisa ao mesmo tempo, que surtam e não dão atenção à massa, imprescindível, que poderá concertar as ranhuras que ainda estão abertas.
Simplesmente não entendem que são essas ranhuras que causam infinitas infecções sociais.
As feridas abertas causam fortes tempestades internas.
Os trovões ameaçadores os levam a pensar que as suas dores, por serem tão fortes, e por os fazerem gritar tão alto, são maiores do que as dores dos outros. E por ficarem supervalorizando a dor e elevarem significativamente os seus sofrimentos, a compaixão pelos outros, morre pouco a pouco. O ego faz com que eles enxerguem apenas a si mesmos!
Quando a compaixão morre em nós, a tristeza vem fazer sua visita, e se instala em nossa casa interna para que aprendamos, finalmente, a ter empatia, a sermos generosos, e altruístas.
Ela vem trazer esse recado, e quando o recado é acolhido, ela vai embora. Mas muitos não a compreendem, e então, ela permanece, vai ficando, e só vai embora, quando finalmente resolvem se colocar a serviço em ação benfeitora.
Perceba: Sempre que há uma dor, há um amor ferido.
Texto de Iara Fonseca
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