Você precisa provar para si mesmo que está certo e não para os outros!
O que eu acredito ser certo só poderá ser considerado certo se for aprovado por todos?
Cada pessoa segue a sua própria lógica, e a razão que se baseia representa a sua forma de enxergar, e se colocar no mundo! Quem define a sua razão se correta ou não é a estatística e a aprovação das pessoas.
O que nos diferencia dos demais animais é a nossa capacidade de saber separar a razão da emoção, logo, acreditamos ter razão quando não deixamos a emoção interferir na nossa racionalidade.
Quando nos apegamos ao que os outros pensam sobre o que acreditamos ser certo acabamos nos deixando levar por especulações e julgamentos quase sempre não pautados em nossa lógica. E se nos deixamos influenciar, passamos a duvidar das nossas próprias certezas.
É fato que para validar nossas ideias, depois de elas serem validadas por nós, devemos buscar a opinião de especialistas e não de meros especuladores.
Por isso, quando resolvemos provar para nós mesmos que estamos certos, e deixamos de querer provar para o mundo que a nossa forma de pensar é superior a forma de pensar dos outros, nos motivamos a seguir em frente e a conquistar os nossos objetivos mais íntimos.
Primeiro temos que provar a nós mesmos que estamos certos em seguir pelo caminho que escolhemos, nos baseando em nossos estudos estatísticos e no conhecimento que adquirimos das experiencias anteriores que tivemos.
Falar de um assunto sem aprofundar-se em seu conhecimento pode resultar em uma razão errada e assim, deixar-nos abertos ao julgamento dos outros e ao mais difícil de todos, ao nosso próprio julgamento.
Se acreditamos que estamos certos e depois percebermos que não estávamos, devemos acolher o aprendizado e fazer do fracasso o êxito futuro.
Cada um possui a sua própria verdade, e o que funciona para um, não necessariamente funcionará para todo o resto. É preciso analisar a própria história, e se ater ao que de melhor existe nela, para que disso, nasçam os melhores e mais saudáveis frutos.
Ao provar para si mesmo que está certo, sentirá uma forte convicção que, não se enfraquecerá com nenhum julgamento alheio. O foco estará sempre no objetivo e não no “como” esse objetivo será realizado.
Ao querer provar para os outros que estávamos certos, nos desviamos daquilo que desejamos alcançar para focar no “como” aquilo poderá dar certo. E esse desvio nos leva, quase sempre, a nos perder pelo caminho.
Primeiro devemos beber do nosso conhecimento, sentir que ele nos basta e se sustenta, e com o nosso exemplo, angariar mais adeptos que aceitarão a nossa lógica como verdadeira.
Mas se quisermos forçosamente convencer os outros de que estamos certos sem que essa certeza já tenha sido provada para nós, simplesmente não seremos notados e nosso esforço não será reconhecido.
Acabaremos desistindo do nosso objetivo por conta das negativas que receberemos quando apresentarmos nossas ideias ainda não comprovadas por nós.
Entenda: O silêncio deve ser o seu melhor conselheiro quando você está convicto de algo.
Busque provar para si mesmo que está certo antes de querer compartilhar as suas ideias com o mundo!
Muitas vezes, o mundo não está preparado para elas, e você também precisa se preparar para atuar no mundo de maneira certeira, estando certo de que as suas convicções não são apenas frutos de sua vaidade e egocentrismo, mas sim, são grandes descobertas que não apenas irão te projetar socialmente, mas também moralmente.
Nossas certezas podem estar impregnadas de vaidade.
É preciso humildade para perceber se elas são realmente o certo a se fazer, ou se só são frutos da nossa arrogância e do nosso sentimento de superioridade.
Primeiro prove para si mesmo que está certo, não para os outros!
*texto de Fabiano de Abreu – Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de l’Homme de Paris; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde na área de Psicologia e Neurociência pela Emil Brunner World University;Mestre em psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio,Unesco; Pós-Graduação em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal;Três Pós-Graduações em neurociência,cognitiva, infantil, aprendizagem pela Faveni; Especialização em propriedade elétrica dos Neurônios em Harvard;Especialista em Nutrição Clínica pela TrainingHouse de Portugal.Neurocientista, Neuropsicólogo,Psicólogo,Psicanalista, Jornalista e Filósofo integrante da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814, da SBNEC – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488 e da FENS – Federation of European Neuroscience Societies-PT30079.
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